terça-feira, 21 de maio de 2013

A crise, uma política patriótica (e de esquerda) e a saída do euro

Tenho colocado aqui a questão em outras ocasiões. A cada dia que passa, torna-se mais necessário o derrube deste governo e a sua substituição por um outro governo patriótico e que desejo de esquerda! Mantemos a convicção de que a saída para a crise coincide com a nossa relação com o Euro.
"A questão a colocar é a de como sair do euro, tão cedo quanto possível, e preparar essa saída para limitar os efeitos negativos. E não há necessidade de teorizar sobre como sair do euro. Embora o euro seja historicamente único, os problemas colocados pela saída de uma moeda não o são. Exemplos anteriores fornecem respostas fundamentais. Apenas há que as estudar e fazer a sua aplicação cuidadosa às especificidades do país e do euro." Deixo à vossa consideração esta análise de Octávio Teixeira.
 
 

segunda-feira, 20 de maio de 2013

Aprender

Aprender com a obra de Álvaro Cunhal é-me particularmente grato. Deixo-vos alguns estratos de conversas|entrevistas às quais resolvi dar mais atenção nestes tempos. É extraordinário que cada um de nós tenha a liberdade de pensar e tenha referências para os caminhos do seu pensamento…
É muito antiga a ideia de que os comunistas aprendem até com os seus adversários.” (TSF, Grande Júri, 2 junho 1990)
"É bom ouvir não apenas a voz dos amigos, mas também a voz dos adversários.” (SIC, Escrita em Dia, dezembro 1996)
A verdadeira autoridade não é ganha através do mando ou pela imposição ou pelo cargo, mas porque os outros reconhecem a razão nas ideias e nos procedimentos”. (DNA, 11 outubro 1997)
Seria utopia pretender que os comunistas são seres «puros» e isentos de falhas.” (in A superioridade moral dos comunistas, 21 outubro 1974)
Os comunistas não são daqueles que fazem bravatas quando sentem as costas quentes e tratam da sua vida quando as coisas apertam.” (Diário de Lisboa, 24 setembro 1974)
Não há comunistas perfeitos, como não há seres humanos perfeitos. (…) E nem sempre os mais exigentes para com os outros são igualmente exigentes para consigo próprios.” (in O partido com paredes de vidro, 1985)
Eu não sou amigo de todos os meus camaradas (…) Até pode haver conflitualidade afetiva entre membros do meu partido. E há, e há. Não é nada que seja censurável, é uma realidade da vida humana.” (Escola Secundária António Gedeão, abril 1999)
Recomendo estas e outras leituras. Para aqueles que nada sabem sobre elas e sobre Álvaro Cunhal. E para os que (pensam que) já sabem tudo!...
 
 
 

sábado, 11 de maio de 2013

O Dia da Vitória - 9 de Maio

"Nós, abaixo-assinados, que negociamos em nome do Alto Comando alemão, declaramos a capitulação incondicional ante o Alto Comando do Exército Vermelho e ao mesmo tempo ante o Alto Comando das forças expedicionárias aliadas de todas as nossas Forças Armadas na terra, na água e no ar, assim como de todas as demais que no momento estão sob ordens alemãs.”
Assinado em 8 de maio de 1945 em Berlim. Em nome do Alto Comando alemão
O Dia da Vitória (9 de maio) marca a capitulação da Alemanha Nazi perante a União Soviética na Segunda Guerra Mundial, também conhecida como a Grande Guerra Patriótica na União Soviética. “
A 9 de Maio de 1945 milhões de homens e mulheres festejaram na Europa o fim da Segunda Guerra Mundial, convictos e esperançosos que, depois da mais brutal e destruidora guerra imperialista, se abriria um futuro de liberdade e de paz para os povos do planeta. O amplo significado desta Vitória e o que ela possibilitou deverá estar vivo e presente na memória de todos aqueles que aspiram e lutam pela emancipação social, pela liberdade, pela democracia, pela paz, pela soberania e independência nacional.”
“Assinalar a derrota do nazi-fascismo é recordar os 50 milhões de mortos, o extermínio sistemático de milhões de seres humanos, o horror dos campos de concentração nazis, os cruéis sofrimentos e privações impostos aos povos pela barbárie nazi-fascista; como é prestar a mais reconhecida e sentida homenagem aos que corajosamente lutaram, dando as suas vidas se necessário, para libertar o mundo da bestialidade fascista.”
 
 

segunda-feira, 6 de maio de 2013

Não é a água que está suja, mas sim o jarro!

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No restaurante:
- Isto é um escândalo! A água deste jarro está turva!
- Não, não! A água não tem nada, está ótima! O jarro é que está sujo!
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Assim como no “restaurante”, também na sociedade nos querem fazer crer que “a água está turva”, quando o que de facto se passa é que o ”jarro” está sujo. E este jarro/sociedade está tão sujo, que faz qualquer água (limpa) parecer turva. Da mesma forma, nas “pequenas sociedades”, os “pequenos mandantes” querem-nos convencer que não é o “jarro” que eles fabricaram que está sujo, mas sim a nossa opinião (água turva). E sempre que nos dirigem a atenção e a palavra, partem da sua suprema e absoluta sabedoria, para a nossa supostamente turva água, esgrimindo argumentos que verdadeiramente o não são, porque são a verbalização de um jarro, que está sujo!
E assim, até que se lave o jarro, que está sujo! E se cuide de dar atenção à água, que não está turva!