terça-feira, 4 de fevereiro de 2014

Ucrânia - o que não se diz em alguma "comunicação social"

Todos os dias somos bombardeados com as últimas notícias sobre a situação política e social da Ucrânia. Pessoalmente, desde sempre me cheiraram a "esturro" as formas e o conteúdos que têm tomado quer "as lutas", quer a sua divulgação. Nestas coisas, para uma reflexão mais profunda, é indispensável ter acesso a diferentes pontos de vista e fontes informativas. Estamos habituados ao autodenominado "humanismo desinteressado" da UE e dos EUA e ao que ele tem significado para a tentativa de submissão dos povos. Claramente se vislumbra na situação ucraniana o tentáculo do império, que chega ao ponto de apoiar grupos neonazis.
A entrevista de Jean -Marie Chauvier (ver aqui) (jornalista e ensaísta belga, especialista na Ucrânia e na antiga União Soviética) vem fazer luz e esclarecer muitas das minhas suspeitas.
 
"A Ucrânia é partilhada – histórica, cultural, politicamente – entre o Oriente e o Ocidente, e não faz nenhum sentido lançar uma contra a outra, a não ser para se colocar um cenário do início da guerra civil, o que é, provavelmente, a intenção de alguns. À força de impor a divisão, como estão a fazer os ocidentais e seus pequenos soldados no local, pode vir o tempo em que a UE e a NATO poderão ter o seu "pedaço", mas onde também a Rússia tomará o seu! Não seria o primeiro país que se faria deliberadamente explodir. Todos devem estar cientes de que a opção europeia também será militar: a NATO virá a seguir e em breve se vai levantar a questão da base russa em Sebastopol na Crimeia, maioritariamente da Rússia e estrategicamente crucial para a presença militar no Mar Negro. Pode-se imaginar que Moscovo não vai deixar instalar uma base dos EUA naquele lugar!"
 
     

1 comentário:

José Gonçalves Cravinho disse...

Não me causará espanto se os anglo-saxão Imperialismo liderado pelos USA que abUSA de tudo e de todos e com a colaboração de Israel, desencadeie uma guerra civil,na Ucrânia tal como fez na Jugoslávia,na Líbia e na Síria.