quinta-feira, 19 de dezembro de 2013

Transparências...

Sem pretender "rapinar" leitores ao JMG, não posso deixar de recortar o seguinte, impresso "às páginas tantas" na edição desta semana do JMG:
 

 
 
Não coloca o JMG nenhuma objeção ao apoio concedido (a conceder) ao Tocándar, no que se refere às instalações no Parque Mártires do Colonialismo. Aliás, refere, "até se devia ir mais longe." Não compreende o diretor do JMG "as razões objetivas do negócio".
Pois quanto à cedência do espaço, que não põe em causa, o diretor do JMG tem a mesma opinião que milhares e milhares de cidadãos deste país e de outros! De facto era inconcebível que esta terra não garantisse o mínimo de condições a este projeto, com as múltiplas valências que tem!...
Mas quanto ao "negócio", está o diretor equivocado. O Tocándar e eu próprio vendemos espetáculos, mas não nos vendemos! Não há "negócio" connosco! Essa forma de o diretor do JMG "ver" as coisas, não faz parte da nossa forma de estar na vida.
É verdade que esta composição do executivo municipal colocou na ordem do dia a resolução deste problema. É seguramente verdade que os tais "vereadores do PCP" agarraram o problema no sentido da sua resolução. Mas já o "presidente do PS" no anterior executivo, tinha iniciado a solução que agora se avança. Estava era "demorada" a coisa... Além disso, creio ser justo sublinhar que os vereadores das restantes forças representadas no executivo também apoiam a resolução desta questão.
Somos claramente a favor da definição de critérios para tudo o que são apoios do município.
Mas é com alguma estranheza que registamos a ausência de opinião do diretor em relação a cedências de espaços a outras entidades. Ou a disparatadas correlações entre  filiações partidárias vs cedências de instalações. Os projetos que se desenvolvem na nossa terra ou têm mérito ou não têm mérito, independentemente da filiação política ou crença religiosa de quem os desenvolve.
Analisar as questões de outra forma é foleiro. Rasteiro. Dispensável...
 
 

quarta-feira, 18 de dezembro de 2013

Não contam com o meu olho!

 
Pela dignidade! Os meus colegas merecem respeito! Não contam com o meu olho!
 

segunda-feira, 16 de dezembro de 2013

O centro histórico (muito mais morto que vivo): que fazer?

Dinamizar o “centro histórico” da Marinha Grande é uma tarefa urgente. Já diversas vezes abordei o tema, procurando dar algumas contribuições. Algumas delas foram integradas no Programa Eleitoral da CDU no ano 2005. Outras têm sido divulgadas na comunicação social, neste blog e por outras formas.
Creio que a intervenção deverá ser complexa, envolvendo três dimensões principais: a cultural, a turística e a económica.
Trazer ao centro insufláveis e alguma animação musical/teatral, não é suficientemente atrativo. Impõe-se, portando, o planeamento de uma intervenção eficaz que, abraçando uma grande diversidade de experiências e ideias, altere radicalmente a realidade.
O comércio existente é geralmente de má qualidade, salvando-se raras e honrosas exceções. É, portanto, necessário, para além de um programa cultural desenvolvido com regularidade, povoar o centro com novos comerciantes, que não têm, no imediato, possibilidade de se instalar em lojas e que por isso deverão ficar instalados na rua. Avanço algumas contribuições. A CMMG deverá:
  • Conceber um modelo de banca/tenda a ser utilizado por todos os que pretendam vender no centro;
  • Criar um regulamento para as vendas, não permitindo a comercialização de determinados produtos (“sub-produtos”) e promovendo a venda de artesanato de qualidade, produtos agrícolas biológicos e de produção própria, excedentes de produção pessoal, produtos característicos da região, doçarias tradicionais, etc.
  • Criar rua/ruas com conforto para as vendas, colocando coberturas;
  • Criar um regime especial de taxas (até a isenção) para os vendedores;
  • Continuar a estimular os proprietários dos edifícios existentes para a sua remodelação, aluguer ou venda;
  • Conceber um programa de animação cultural regular e itinerante entre os espaços e praças do centro;
  • Promover a realização de eventos direcionados para as crianças e a juventude.
Aspeto importante serão alguns eventos que marquem picos da ação, sejam eles feiras temáticas ou mostras de produtos e serviços.
Tudo deverá ter a promoção mediática adequada.
 
Uma ideia: fazer a reconstituição do mercado da Marinha Grande, que se fazia ao ar livre na Praça Stephens, com as vendedeiras e os burros e do qual existem algumas fotografias.
 

 

sexta-feira, 13 de dezembro de 2013

As casas: da cultura, da música e de outras coisas

Na Marinha Grande entrámos numa certa “espiral das casas". As duas mais recentes de que ouvimos falar foram a casa da cultura e, agora, a casa da música.
Efetivamente existem na Marinha Grande há dezenas de anos “casas de cultura” e “casas de música”. Cada edifício de uma coletividade tem sido, em maior ou menor grau, com mais ou menos condições, uma casa de cultura e uma casa de música (de e não da). Estas casas têm sido, geralmente, muito mais que isso. É por elas que tem passado parte essencial da nossa cultura e vida coletiva. São elas que deverão estar na primeira linha de intervenção, no sentido de fortalecermos o combate permanente em defesa das nossas identidades.
Casa da música ou da cultura (das duas coisas juntas ou separadas), seria aquele edifício (ou conjunto de edifícios) constituídos por “células” (sala/salas polivalentes, auditório/auditórios, cabines insonorizadas, salas para ensaios de naipes - grupos de diferentes instrumentos, salas de espelhos, gabinetes de trabalho, camarins, etc.) onde pudessem coabitar distintas formas de intervenção artística (música, canto, dança, fantoches, robertos, artes tradicionais, etc.) desde as tradicionais e de identidade, às mais eruditas e clássicas.
Com casas de tanta coisa projetadas, continua a ser complicado realizar um ensaio de uma banda de garagem ou de um grupo, mais ou menos profissional, em condições satisfatórias tanto para os músicos, como para as vizinhanças.
A chamada “Casa da Cultura”, que estará na fase final de construção, constituída pelo Teatro Stephens e por aquela “coisa grande”, que tem uma altura desnecessária e injustificada, só fará sentido se apoiar a sua atividade numa política global para a cultura (as culturas), que necessariamente terá de emergir do tecido associativo e das escolas.
O edifício que vai sofrer obras de ampliação no Parque Mártires do Colonialismo, não é verdadeiramente uma casa da música, porque não tem as condições adequadas a essa finalidade. Mais depressa seria um “centro de apoio a atividades juvenis” (núcleo de uma rede que em tempos propus). Esse edifício, propriedade do município e que deverá ficar à responsabilidade do Tocándar, será constituído por algumas salas de pequena dimensão, com a finalidade de nelas se guardarem instrumentos, podendo, numa das salas, realizar-se ensaios, de forma controlada. Entendemos por isso que “casa da música” é um nome que não se ajusta.
É urgente intervir, designadamente ao nível das crianças e dos jovens. Mas, se não existir uma política para a cultura, com casas ou sem elas, teremos mais do mesmo, pese embora as boas práticas que se conhecem e o empenhamento de diversos ativistas da “coisa cultural”.
 
 

quinta-feira, 5 de dezembro de 2013

Madiba

Aprendi o teu nome, Mandela, era ainda um jovem empenhado na luta contra o fascismo. Logo depois de Abril, na Bulgária, tive contacto com dezenas de compatriotas teus, estudantes como eu, que carinhosamente te chamavam Madiba, como o teu povo… Cantámos juntos canções de luta e em tua homenagem. Naquela língua dos estalos, da tua terra.
Com o combate chegou a tua libertação. Fizeste tantas coisas!... Deste exemplos! Combateste! Acrescentaste mais argumentos às lutas dos povos.
Hoje, despedimo-nos de ti. Mas estamos certos de que muitos dos que connosco cantaram e outros mais, continuarão a empunhar as bandeiras pelas quais lutaste, desde os tempos em que assumiste que era justo lutar com armas, contra quem com armas oprimia os povos.
Celebramos-te com música e vida, companheiro. Camarada!

Para que não se apague a memória
Quando em 1987, a Assembleia Geral das Nações Unidas aprovou, com 129 votos, um apelo para a libertação incondicional de Nelson Mandela, os três países que votaram contra foram os Estados unidos de Reagan, a Grã-Bretanha de Thatcher e o governo português de CAVACO SILVA.

 
 

Tocándar - a sede: será desta?

Ontem (2013.12.04), revi a planta do que poderia ser a sede do Tocándar e que me tinha sido apresentada no final de 2011, com a promessa de que estaria concluída no verão de 2012.

Trata-se do edifício que foi sede do Clube de Ténis, no Parque Mártires do Colonialismo, que tendo dimensões diminutas, não serviria sequer para guardar o espólio do Tocándar, quanto mais servir para local de ensaio (o tal local debaixo de telha que reclamamos há muito…).

Continuamos a defender que haveria melhores alternativas, mas que esta pode ser uma solução. Foi com esta solução que decidimos trabalhar.

O projeto que ontem vi, não tinha ainda acolhido as propostas que eu tinha apresentado e que tornariam utilizáveis as instalações, designadamente as propostas de aumento da superfície construída de forma a criar espaços cobertos e fechados e espaços só cobertos.

As informações veiculadas pelo jornal Região de Leira (ver aqui), que teriam sido prestadas pelo presidente da CMMG, não são rigorosas: não há projeto de arquitetura aprovado; não estamos, portanto, na fase de elaboração dos projetos de especialidades. É esta a verdade, tal como eu tinha sugerido em anteriores post’s.

O que é necessário e urgente fazer neste momento é:

  • Elaborar o projeto de arquitetura, que acolha as propostas por mim apresentadas e que foram aceites;
  • Elaborar os projetos de especialidade;
  • Lançar a obra e executá-la.

O projeto de arquitetura pode ser executado por técnicos do município. Os projetos de especialidades terão de ser executados em gabinete especializado, exterior aos serviços. Todo este processo pode estar pronto em pouco meses. Poucos meses quer dizer três meses.
Havendo vontade política, até ao verão de 2014 podemos ter as obras a decorrer no local.
É para isso necessário que o Plano de Atividades e o Orçamento para 2014 contemple as verbas necessários à execução da obra!
Temos a convicção de que este Executivo Municipal terá todas as condições para aprovar por unanimidade esta proposta.
Estaremos cooperantes, mas vigilantes. Não nos caiu bem, neste passado recente, as faltas à verdade, os "esquecimentos", e as “conversas fiadas” por parte de alguns (apenas alguns) intervenientes no processo. Os compromissos a que chegámos com o Presidente da CMMG deveriam ter sido cumpridos por TODOS!...
Parece que finalmente conseguimos convencer e foram criadas as condições para se dar mais um passo na concretização deste objetivo!
Tudo isto é mérito principalmente do grande coletivo de jovens que, ano após ano, tem demonstrado que vale a pena trabalhar!
 
 
Proposta apresentada e aceite, na qual são visíveis as áreas existente e a construir
 
 
 

quinta-feira, 28 de novembro de 2013

Uma sede para o Tocándar... mais uma vez!... (esclarecimento necessário)

Publicámos recentemente um post sobre este assunto aqui.
Na edição de 28 novembro 2013 do Região de Leiria, vem publicado um trabalho assinado por CSA (pag. 18) em que o assunto é tratado, o que muito agradecemos. A dado passo é referido o comentário feito pelo presidente da Câmara da Marinha Grande, no qual este (sito a peça jornalística) “explica que já foi elaborado o projeto de arquitetura das obras de adaptação de um espaço destinado ao agrupamento, no Parque Mártires do Colonialismo. Lembra que «o projeto contou com a colaboração ativa da associação e encontra-se, agora, na fase de elaboração dos projetos de especialidade»”.
 
Importa esclarecer alguns aspetos:
 
1. O projeto Tocándar foi iniciado no ano 2000 na Escola Secundária Eng. Acácio Calazans Duarte, como parte do Projeto A-Ventura e com objetivos e contornos que poderão ser conhecidos aqui. Ainda nesse ano foi fundada a Associação Tocándar. Ficou então dividido o trabalho da seguinte forma: a atividade pedagogia ao cuidado do Projeto A-Ventura e a atividade artística e o financiamento ao cuidado da Associação Tocándar.
 
2. Aquando da intervenção da empresa Parque Escolar na escola, fomos obrigados a retirar todo o material com caráter de urgência. Algumas “forças do oculto” (que conhecemos), foram diligentes no que parecia ser uma tentativa de destruir o projeto. Não conseguiram!
3. Após um esforço assinalável, conseguimos ser instalados provisoriamente na praça do peixe, do antigo mercado (Edifício da Resinagem).
4. Algum tempo antes do início da intervenção no Edifício da Resinagem recebemos um ofício da CMMG, dando-nos 15 dias para retirar todo o material. É claro que despoletámos um processo de controvérsia, que levou o presidente da CMMG a propor-nos a utilização temporária das instalações do antigo quartel de GNR, que aceitámos. É onde neste momento guardamos todo o material do grupo, continuando a ensaiar na rua. Aliás, ensaiar na rua não é para nós um problema. Problemático é ensaiar na rua quando a meteorologia é adversa ou quando temos necessidade de ensaiar o espetáculo que está preparado para palco (naturalmente que é necessário conhecer a vida deste grupo para entender do que falamos).
5. Apresentámos na altura uma proposta para instalação do projeto num pavilhão desocupado no Parque Municipal de Exposições. A utilização desse espaço, conforme as ideias que tínhamos, poderia potenciar uma intervenção de novo tipo na área das artes. Por motivos que desconhecemos (ou não), o espaço não nos foi concedido…
6. O presidente da CMMG propôs-nos as antigas instalações do Clube de Ténis no Parque Mártires do Colonialismo, tendo-nos mostrado um esboço para obras de requalificação. Embora não sendo para nós o espaço ideal, sempre pautámos a nossa intervenção por uma postura cooperante, no sentido da resolução deste problema. Fizemos diversas propostas de alteração. Não voltámos a ver o esboço na sua versão final, nem qualquer projeto de arquitetura. Obtivemos, no início de 2012, o compromisso do vice-presidente da CMMG da conclusão das obras até ao verão de 2012.
7. Até hoje não voltámos a ter qualquer contacto com o assunto. No entanto, estranhamos que não haja notícias sobre o projeto de arquitetura e sobre a sua aprovação, e não compreendemos como é que a elaboração dos projetos de especialidade podem ser tão demorados… É claro que quem tenha algum conhecimento técnico sobre estas matérias, não pode aceitar esta explicação!
 
Em resumo, as instalações no Parque podem ser uma solução. Não são, no entanto, a melhor solução! E uma das primeiras propostas que apresentámos foi, de facto, a das ruinas por trás da biblioteca. Há uns anos atrás, levámos ao local alguns autarcas.
 

In: Região de Leiria - 2013.11.28
 
 
 
Nossa proposta de alterações ao esboço apresentado pela CMMG
(não obtivemos notícias sobre o desenvolvimento do processo)
 
 

 

domingo, 24 de novembro de 2013

A propósito da “estrada do comunismo” de MUR

Independentemente da corrente ideológica na qual nos incluamos, como cidadãos em busca de informação, devemos estar atentos ao pensamento dos diferentes protagonistas da história. Miguel Urbano Rodrigues, cidadão cujo pensamento muito respeito e que leio com muito interesse, tráz-nos mais uma vez um texto (vêr aqui) que entronca na leitura que faz ao quarto número da Revista Comunista Internacional, editada por órgãos teóricos de onze partidos revolucionários, e que considera “um valioso contributo para a compreensão das ameaças e problemas que afetam hoje a nível mundial a luta dos partidos comunistas.”
Todo o seu artigo é importante para conhecermos distintas realidades. Detive-me com mais atenção nos aspetos relacionados com a participação de partidos comunistas em soluções de poder com outras forças políticas, designadamente partidos socialistas ou à teorização das chamadas “amplas frentes de esquerda” preconizadas pelo PEE (Partido da Esquerda Europeia, do qual faz parte o português BE) e que, segundo MUR “conduzem a uma aliança com a burguesia que subalterniza os partidos comunistas e faz deles instrumentos de uma política reformista que nega a sua função revolucionária.” Efetivamente, como é demonstrado por MUR com vários exemplos, as soluções políticas de tais governos verificou-se serem iguais ou piores que as dos chamados “governos burgueses” e foram antecedidas ou provocaram profundas alterações ideológicas nesses partidos comunistas que, efetivamente, deixaram de o ser.
No nosso país, o PCP, partido marxista-leninista, considera que (vêr aqui) “Portugal é um país cada vez mais injusto, mais desigual, mais dependente e menos democrático”, e destaca que “constitui um imperativo nacional”  “a urgência de uma ruptura com esta política, de uma mudança na vida nacional que abra caminho à construção de uma política alternativa, patriótica e de esquerda,”  “uma condição para assegurar um Portugal com futuro, de justiça social e progresso, um país soberano e independente.”
Essa política patriótica e de esquerda será:
“Patriótica, porque o novo rumo e a nova política de que Portugal precisa têm de romper com a crescente submissão e subordinação externas, e recolocar no centro da orientação política a afirmação de um desenvolvimento económico soberano, a redução dos défices estruturais, a defesa intransigente dos interesses nacionais, articulada com a necessária cooperação no plano europeu e internacional.
De esquerda, porque, sem hesitações, rompe com a política de direita, inscreve a necessidade de valorização do trabalho e dos trabalhadores, a efectivação dos direitos sociais e das funções sociais do Estado, promove a igualdade e a justiça social e o controlo público dos sectores estratégicos nacionais, assume a opção clara de defesa dos trabalhadores e das camadas e sectores não monopolistas.”
A luta por uma política patriótica e de esquerda é atividade militante a que se deve propor cada membro do PCP. A militância comunista (já disse aqui) é, “para o comunista, que tem no Partido a força dirigente aglutinadora e inspiradora,” “o mais exaltante motivo de vida." É direito e dever de todo o militante, militar! É função de quem dirige, promover e organizar essa militância! Negar o dever e o direito de militância, é ferir de morte um princípio elementar! (entre aspas citações de “O partido com paredes de vidro”, A. Cunhal).

Uma sede para o Tocándar... mais uma vez!...

Perdoe-se-me se volto a falar do assunto. Eu não me perdoaria,  se não falasse e falasse de novo e de novo até ver a questão resolvida.
Perdoem-me aqueles que acham que devíamos ser nós a construir uma sede. Eu também lhes perdoarei o facto de, provavelmente, não saberem do que falam…
Mas não posso perdoar a um poder político local que, encontrando (e bem!) solução de instalações para uma série de projetos que considera importantes para a cidade, não encontra forma (ou não quer!) de resolver esta questão que atravessou já, sem resolução, diferentes maiorias políticas. Será que é desta? Será que temos de perder todos a paciência e concentrar-nos na Praça Stephens, para rufar as nossas razões?
Digo e repito, mais uma vez, uma proposta que me parece ser a que melhor serve os interesses da comunidade. Mostrei o local a diversos eleitos de distintos órgãos municipais. Falei dela em diversos fóruns, em diversos locais. Escrevi sobre ela.
Deixo-vos as fotografias, convencido de que as imagens valem mais que mil palavras. E deixo a questão: até quando?
 
 






quinta-feira, 14 de novembro de 2013

O futuro da nossa terra (parte 1)

A pedido do JMG, comentei a possibilidade de o PS e o PCP estabelecerem um "compromisso" com vista à participação dos dois partidos na gestão da Câmara Municipal da Marinha Grande. Na data em que escrevi o comentário, não tinha ainda notícia da concretização do dito "compromisso". O JMG de 2013.11.14 publica uma parte desse comentário (destacado a azul), que transcrevo aqui na íntegra. 
O conhecimento dos termos do "compromisso", na sua forma e no seu conteúdo, necessitam um estudo mais aprofundado.
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Os resultados eleitorais das últimas autárquicas criaram, na Marinha Grande, um quadro novo e complexo.
A composição da Assembleia Municipal e as Assembleias de Freguesia viram alargado o espetro de representatividade, com a entrada de protagonistas de novas forças. Ao nível do Executivo Municipal, os resultados ditaram a eleição de dois autarcas pelo PS, dois pela CDU, um pelo MpM, um pelo +C e um pelo PSD/PPD.
A população do concelho tem aguardado pacientemente o desfecho de uma sucessão de encontros entre as forças políticas e as listas de cidadãos, não se percebendo claramente que acordos se esboçam. Regista-se um certo “afastamento” entre eleitos/forças políticas e eleitores.
O que é certo, é que todos os cidadãos eleitores esperam que a força política ou lista na qual votaram, possa contribuir para desenhar o futuro da nossa terra. Desde sempre tenho defendido que todos os vereadores eleitos deveriam assumir responsabilidades na gestão municipal.
Vislumbra-se neste momento a vontade de PS e PCP poderem assumir um compromisso político, por forma a viabilizarem uma gestão autárquica suficientemente estável, que permita a implementação de políticas para a resolução dos problemas do concelho da Marinha Grande. Creio que esta solução poderá ser aquela que dê mais garantias de estabilidade para o futuro do concelho. A concretizar-se, peca por tardia, pois deveria ter sido conseguida antes da instalação da Assembleia Municipal e das Assembleias de Freguesia e respetivos Executivos. E, a concretizar-se, será que Álvaro Pereira estará em condições de liderar o processo?
Um tal “compromisso” não significa a diluição de uma força política na outra, até porque cada uma tem um projeto político concreto e pouco coincidente. Daí que um compromisso político entre PS e PCP, deverá registar com clareza tudo o que for acordado, sob pena de surgirem contradições a médio prazo. Esse compromisso deverá ser dado a conhecer publicamente. Além disso, e não menos importante, será a necessidade de os militantes das forças políticas comprometidas, estarem envolvidos politica e emocionalmente nas soluções encontradas.
Um último aspeto que entendo ser importante analisar pelas principais forças políticas em presença, é o relativo sucesso eleitoral registado pelos chamados “movimentos” (MpM e +C). Creio que algum afastamento entre as direções partidárias e os militantes e entre os partidos e a sociedade, criaram as condições para o aprofundamento da ideia da descrença nos partidos. Esta representa, objetivamente, uma ofensiva ideológica a ter em conta, independentemente do respeito que a todos deve merecer a diversidade de opiniões. Em todo o caso, as perspetivas futuras e os próximos atos eleitorais autárquicos, podem trazer surpresas e necessitar de novos protagonistas.
 
 

domingo, 10 de novembro de 2013

100

Comemoram-se hoje 100 anos do nascimento de Álvaro Cunhal. O Homem que dedicou a vida à luta pelo direito de sermos (todos) felizes!
A tua obra e o teu método são referências fundamentais nos passos de cada um dos meus dias. A minha homenagem, é pegar na tua (nossa) bandeira e continuar o caminho que foi o da tua vida!
Fazes-me (fazes-nos) falta!

 
 



sábado, 9 de novembro de 2013

O guião do "estado" a que isto chegou!...

Uma das obras de Lenine que sempre me apaixonou, foi "O Estado e a Revolução" (ver aqui). O verão de 1917 foi um momento de viragem decisiva na Rússia. "Nas vésperas da revolução socialista, a ideia fundamental que Lenine julga necessário demonstrar exaustivamente e defender com paixão é que, conquistando o poder, o proletariado não se pode limitar a tomar conta do aparelho do Estado burguês, mas tem de destruí-lo e substituí-lo por um novo Estado." (in: "A Questão do Estado Questão Central de cada Revolução" - Álvaro Cunhal) (Ver aqui). Esta obra de AC clarifica e contextualiza a de Lenine e revelou-se também uma peça importante do meu estudo sobre a questão do estado e até sobre a tomada de poder ao nível de um município. Naturalmente com as necessárias adaptações.
Chegados aqui, gostaria de vos dar conta de um artigo da autoria de Filipe Diniz, publicado no semanário "Avante!" e que, a propósito de um tal "Guião para a reforma do estado", nos trás "O Estado e a contra-revolução",
Termina o autor dizendo: «Afirma Lenine que o Estado “é o produto e a manifestação do carácter inconciliável das contradições de classe”. Este “guião” é inconciliável com os interesses de todo o povo.»
Para interpretar as situações presentes, é indispensável estudar os exemplos históricos e o que sobre eles foi escrito. E nos pensadores marxistas encontramos sempre análises que vão resultando atuais. É que o capitalismo e os seus ideólogos nunca deixaram de ser o que sempre foram. A boca do lobo ainda morde como mordia!
Para que cada um medite no "estado" a que isto chegou, não é preciso este "guião". É urgente trilhar os caminhos que levem a uma rutura, por uma verdadeira alternativa.
 
 

quinta-feira, 7 de novembro de 2013

"Como engordei na URSS" - um texto de 1936


O relato cuja leitura vos proponho, foi publicado em 1936. Foi escrito por William H. Duprey, membro da delegação de operários enviada à URSS pela Federação Americana do Trabalho (AFL).
 
 
 
 
 
 
 
 

 
 

quinta-feira, 31 de outubro de 2013

"Privatize-se tudo!..."

Saramago continua atual! Depois de se ouvir Portas, o "Paulinho das feiras", apetece mesmo repetir alto e bom som:
«Privatize-se tudo, privatize-se o mar e o céu, privatize-se a água e o ar, privatize-se a justiça e a lei, privatize-se a nuvem que passa, privatize-se o sonho, sobretudo se for diurno e de olhos abertos. E finalmente, para florão e remate de tanto privatizar, privatizem-se os Estados, entregue-se por uma vez a exploração deles a empresas privadas, mediante concurso internacional. Aí se encontra a salvação do mundo... e, já agora, privatize-se também a puta que os pariu a todos.»
José Saramago - Cadernos de Lanzarote - Diário III - pag. 148 (surripiado do Blog “O Castendo”)
 
 

Sim, há alternativa!

Sim, há alternativa!
O caminho é "derrotar este Orçamento do Estado e este Governo" e "afirmar os eixos centrais de uma política alternativa que é possível construir no nosso país e que cada vez mais se afirma como urgente e necessária" (João Oliveira - deputado do PCP).
O PCP apresenta 12 propostas que reduzem despesa do Estado até 8600 milhões de euros. Aqui deixo a proposta, que cada um analisará, independentemente de estar ou não de acordo. É que "chateia" a conversa de que os comunistas estão sempre contra tudo e nunca propõem nada em alternativa.
 
 12 medidas imediatas contra a exploração e o empobrecimento
Aumento dos salários
Aumento das pensões de reforma
Alargamento do acesso ao subsídio de desemprego
Reposição do abono de família
Congelamento do preço dos transportes
Imposição dos preços regulados dos combustíveis
Estabelecimento de um preço máximo para 2014 num conjunto de bens essenciais básicos alimentares e de higiene
Congelamento dos preços de serviços essenciais
Congelamento dos aumentos das portagens e eliminação das portagens SCUTT
Revogação de nova lei do arrendamento
Reposição do valor das taxas moderadoras
Reforço da acção social escolar
 
 
 
 

segunda-feira, 28 de outubro de 2013

Álvaro Cunhal - o projeto comunista, Portugal e o mundo de hoje

Integrado nas comemorações do centenário do nascimento de Álvaro Cunhal, realizou-se nos dias 26 e 27 de outubro, na Faculdade de Letras da Universidade de Lisboa, o Congresso "Álvaro Cunhal - o projeto comunista, Portugal e o mundo de hoje".
Longe de uma operação de "culto da personalidade", a riqueza da obra de Álvaro Cunhal justifica um estudo atento e inteligente. Sobretudo pela riqueza com que permanentemente nos surpreende. E pela atualidade que mantém. O estudo da sua obra deve existir muito para além do congresso. Obreiro fundamental do PCP, Álvaro Cunhal desenvolveu criativamente a teoria marxista-leninista em diversos domínios. Creio que o conhecimento (e compreensão) da sua obra, aos vários níveis, em muito evitaria certas "incompreensões" próprias de "doenças infantis" que urge debelar.
Pela riqueza das análises produzidas, deixo à vossa disposição os vídeos do congresso, eles também a merecerem estudo, reflexão e compreensão.
 
 
 
 
Álvaro Cunhal com estudantes portugueses na Bulgária
 
 
 
 

quarta-feira, 23 de outubro de 2013

"E o povo pá?"

Parece estar claro que o futuro Executivo Municipal da Marinha Grande (2+2+1+1+1), terá em permanência apenas dois dos seus membros: o presidente e o vice-presidente. O staff do presidente (chefe de gabinete, adjunto e secretária), independentemente de todas as opiniões e estranhezas que, quem quiser, possa manifestar, resultam da escolha pessoal e legítima do presidente (ou de alguém por ele). Será certamente esse staff a fazer o papel de “vereador a tempo inteiro” para grande parte dos pelouros. Ou seja, no papel, presidente e vice-presidente vão ter, cada um, uma carrada de pelouros, mas na prática, quem vai “mexer os cordéis” (onde é que eu já ouvi isto?) será o staff pessoal do presidente. É uma forma estranha de conceber a coisa pública. “E o povo pá?” Aqueles que deram o seu voto a uns e a outros, que conclusões poderão retirar de tudo isto?
Considerando-me eu um cidadão mais ou menos bem informado, devo confessar que não tenho qualquer informação acerca do que se tem passado nas negociações entre os partidos e “movimentos”. Como eu, creio, a generalidade dos cidadãos, estejam eles mais ou menos próximos dos partidos políticos ou dos “movimentos”. Todo este quadro configura mais uma contribuição para aprofundar o fosso entre o cidadão e a participação política responsável e às vezes empenhada.
Alguém dirá que “não é p´ra todos”. Há os que decidem e há os que que são empurrados apenas para obedecer e bater palmas. Decididamente, não são estas as minhas conceções. Nem sociais, nem ideológicas. Por isso não estou em alguns sítios, mas estou noutros! Mas nos sítios onde estou, nunca estarei entorpecido nem embriagado! Aliás é o que peço a todos, estejam onde estiverem: que nunca estejam cegos, surdos e mudos! Porque assim, vamos pior que ontem e sem rumo para amanhã.
 

quarta-feira, 16 de outubro de 2013

21 | outubro | 2013

Dia 21 de outubro é a data marcada para a instalação dos Órgãos Autárquicos do Município da Marinha Grande.
Não se vislumbrando sinais quanto à solução, parece que o apontar desta data visa tão somente cumprir calendário ou condicionar os intervenientes. Alguns intervenientes.
Pouco se sabe (que sei eu?) acerca da distribuição de responsabilidades no futuro Executivo Camarário e Assembleia Municipal. Desconheço se alguém, fora dos estreitos corredores dos poderes, saberá algo mais que nada…
Naturalmente que “negociações tão delicadas” exigem o recato considerado suficiente para se desenrolarem e chegarem a um termo. Desejavelmente a bom termo. Entretanto, receio que se o “corredor” das tomadas de decisão for muito estreito, demasiado estreito, elas (as tomadas de decisão), não serão mais que o somatório de pequenas vontades, que se incluem apenas a si próprias.
Que “soluções sólidas” será possível encontrar? Em quem se irão apoiar as soluções que se encontrarem?
De qualquer forma, sabe-se demasiado pouco. Opina-se demasiado pouco. Os eleitores votantes estão à margem do processo. E dos eleitores votantes, aqueles que mais diretamente se têm envolvido nas batalhas eleitorais, parece estarem também demasiado afastados dos estreitos corredores da tomada de decisão. E isso parece-me não ser saudável!... Assim, geram-se decisões pouco sufragadas e, por consequência, fracas!
 

terça-feira, 15 de outubro de 2013

Chile, Las Imágenes Prohibidas

Vivemos em Portugal (e na Europa e no mundo) tempos difíceis. O capitalismo selvagem domina e abomina. Penetra até na consciência dos cidadãos designadamente através de uma "coisa" a que chama "comunicação social pluralista".
O Pedro P. Coelho e o "Paulinho das feiras" (o dos submarinos) interpretam a versão portuguesa da sinfónica miséria mundial, composta na Casa Branca. São cortes, impostos e redução de direitos para quem trabalha. São mordomias e tranquilidades para os senhores que lhes financiam a existência. Um pouco ao lado mora Seguro, o terceiro pé da portuguesa troika.
Arrisco-me a afirmar (mais uma vez) que vivemos em Portugal uma espécie de estado pré-fascista. O povo vive adormecido e estonteado entre futebóis e touradas reais. As burguesias vão pagando e gemendo, mas não muito. E aqueles que mais oposição consequente levantam, vão sendo silenciados...
É esta situação de paz podre, que muitas vezes na história dos povos faz nascer os "salvadores da pátria". É desta porcaria gerada pelas classes dominantes que se alimentam os ditadores. Os Hitleres e os Pinochês.
Tantos anos depois do "25 de Abril de 1974", convém lembrar que o fascismo existiu! Prendeu e matou! Faz a guerra de África! E lembrar que no Chile democrático a besta fascista, a mando do senhor do império, espalhou o terror e assassinou o presidente eleito!
Deixo-vos "Chile, Las Imágenes Prohibidas", para que Portugal não seja o Chile na Europa!
 
Chile, Las Imágenes Prohibidas - Capítulo 1
 
Chile, Las Imágenes Prohibidas - Capítulo 2
 
Chile, Las Imágenes Prohibidas - Capítulo 3
 
Chile, Las Imágenes Prohibidas - Capítulo 4
 
 
 

segunda-feira, 7 de outubro de 2013

Marinha Grande: o centro

De novo o centro da Marinha Grande
Já tenho feito esta proposta, mas repito sem me cansar: é preciso organizar periodicamente (semanalmente?) feiras na zona central! Trazer vendedores, artesãos, etc. para as ruas e praças centrais. Juntar a esses vendedores programas de animação (culturas, desporto, etc.). Essas feiras/mercados podem ser de dia ou à noite. O tipo de produtos pode ser variado por zonas ou variado por datas. Cada um monta a sua tenda, concebida segundo modelo a fornecer pela autarquia. É urgente "plantar" novos comerciantes no centro! E oxalá estes novos comerciantes "contagiem" alguns donos de velhos comércios (ou comércios velhos) e sejam os motores da mudança.
Tivemos recentemente a possibilidade de provocar a mudança. Mas de dentro e de fora dos concorrentes à gestão autárquica, poucos perceberam quem e como poderia ser o motor da mudança! Há ideias! Há gente capaz! É urgente deixarmos de ser socialmente cegos e politicamente ignorantes! Só há uma maneira de aprendermos a fazer o que é preciso: é junto da nossa gente; com a nossa gente; percebendo a vontade da nossa gente. Não vendendo gato por lebre e com essa riqueza que nos vem das pessoas, liderar e construir!
Que se junte gente com ideias. Por culpa de alguém, o centro morreu! Mas o centro da Marinha Grande pode renascer!
 
 

sexta-feira, 4 de outubro de 2013

Marinha Grande: 2+2+1+1+1

Já sabemos quem é o presidente. Calculamos saber que o vice-presidente cessante será reconduzido. É preciso mais um vereador a tempo inteiro, ou mesmo dois (caso seja proposto à Assembleia Municipal e esta aprove).
Calculamos que anda por aí muita conversa de bastidores, muito encontro formal e/ou informal sobre a composição do executivo camarário, a presidência da assembleia municipal e os executivos das juntas de freguesia. Resta-nos saber, dentro das infinitas combinações possíveis, qual vai ser a solução… final!
Uma “certa lógica” ditaria que, se as duas principais forças políticas se juntassem (PS+CDU), poderia haver alguma garantia de estabilidade. Mas… será possível conciliar vontades entre duas forças que tradicionalmente se concorrem? Será espetável que dois projetos políticos não coincidentes (sobretudo a nível nacional) possam governar o concelho em harmonia? Quererão essas forças encontrar um entendimento?
Quaisquer outras combinações seriam incomparavelmente mais fracas. Os movimentos “independentes” que concorreram e elegeram, não têm a estrutura, a coesão e a perspetiva de continuidade claramente definidas. Essas forças contam muito mais com elementos/eleitos de “per si”, do que com uma filosofia e uma ideia que dê consistência a um projeto.
Afigura-se-me que o mais provável é esperarmos a formação de um executivo que não terá longevidade assinalável (dois anos?), seguido de novo ato eleitoral, ao qual algum dos movimentos “independentes” não se vá recandidatar, porque se desfez, regressando parte dos seus membros às famílias políticas de origem…
Além disso, na vida interna dos dois maiores partidos, assistiremos inevitavelmente a desenvolvimentos baseados no estudo dos resultados e em algum elemento de “susto”. Esses desenvolvimentos internos, serão distintos nos dois partidos, tal como diferentes são as matrizes ideológicas de cada um.
E agora?
 
 

quarta-feira, 2 de outubro de 2013

Mais 2+2+1+1+1

(...ainda)
Alguns dados da Freguesia da Marinha Grande
Votação para a Câmara Municipal | comparação 2009-2013
PS perde 1300 votos e CDU perde 1598 votos.
Em 2009 a CDU foi a força política mais votada (CDU – 4812 votos; PS – 4761 votos); em 2013 o PS foi a força política mais votada (PS – 3461 votos, CDU – 3214 votos).
O PS ganha à CDU por 247 votos (PS – 3461; CDU – 3214 votos).
Votação para a Assembleia de Freguesia | comparação 2009-2013
A CDU perde 1800 votos e o PS perde 1381 votos.
A CDU mantem-se como a força política mais votada.
A CDU ganha ao PS por 712 votos (CDU – 3759 votos; PS – 3047 votos).
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Assembleias de Freguesia
Freguesia de Vieira de Leiria
Votação para a Assembleia de Freguesia | comparação 2009-2013
O PS perde 204 votos e a CDU ganha 45 votos, sobe para segunda força mais votada e elege 3 deputados (em 2009 tinha 2).
Freguesia da Moita
Votação para a Assembleia de Freguesia | comparação 2009-2013
O PS perde 80 votos e a CDU ganha 10 votos, sobe para segunda força mais votada e elege 2 deputados (em 2009 tinha 1).
Freguesia Marinha Grande
Votação para a Assembleia de Freguesia | comparação 2009-2013
A CDU perde 1800 votos e o PS perde 1381 votos.
A CDU ganha ao PS com uma vantagem de 712 votos. A CDU perde um deputado e o PS perde 2 deputados.
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Em jeito de conclusão, destacaríamos que:
- nas Freguesias da Moita e Vieira de Leiria a CDU aumenta a sua votação e o número de eleitos;
- na Freguesia da Marinha Grande a CDU perde votos e perde um eleito, mas continua a ser a força política mais votada;
- na votação para a Câmara Municipal, na Freguesia da Marinha Grande, a CDU passa de primeira para segunda força mais votada, passando o PS de segunda para primeira força mais votada.
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Analisando globalmente, o PS perde votos e eleitos em todas as frentes. A isto não será alheio o péssimo trabalho desenvolvido na Câmara Municipal.
A CDU sobe nas Freguesias da Moita e Vieira de Leiria. Mas na Freguesia da Marinha Grande é necessário meditar sobre os dados objetivos. Impõe-se um debate profundo, construtivo e capaz de forjar os métodos de intervenção e os protagonistas para o trabalho futuro. Discussão verdadeiramente coletiva e fraternal, tal como faz parte da matriz ideológica do PCP, principal força da coligação.
 

 
 

Closed

O império fechou as portas de alguns serviços. Mas os centros da alta finança continuam abertos. As feridas dos mais desprotegidos, abertas como nunca.
Os grupos financeiros que suportam aquela espécie de partidos made in USA não se entendem e quem paga é o “mexilhão”.
É assim a vida no império – o grau supremo da sociedade capitalista.
O imperialismo está tão dependente da indústria armamentista que, sem a produção de armas, não só o complexo militar industrial iria à falência, mas o próprio sistema imperialista entraria em colapso, porque uma parcela expressiva de sua indústria está ligada à cadeia de produção das armas.
O imperialismo contemporâneo atingiu um nível de degeneração em que só consegue continuar vivo se mantiver e desenvolver a indústria da morte.
Vem aí mais guerra! Os povos e o mundo que se cuidem!