Vivemos um tempo que exige uma clara definição de objetivos a todos os que se opõem ao desmantelamento do nosso país! No atual contexto, é possível em Portugal um governo menos reacionário, mas não um governo progressista.
Arrisco-me a contribuir para a definição de três objetivos fundamentais, que deverão congregar à sua volta forças políticas, movimentos e personalidades patrióticas:
- Sair do euro, reintroduzindo o escudo;
- Desvalorizar o escudo e relançar a economia;
- Renegociar a dívida.
Mas uma conceção revolucionária da nossa realidade, não pode quedar-se por aí! É imprescindível deixar claro que o inimigo é o capitalismo e que este é irreformável. A rutura com essa engrenagem, para produzir efeitos, para ser real, terá de ser uma rutura contra o sistema.
“Ao longo da História, muitas gerações bateram-se por transformações revolucionárias que não se produziram durante as suas breves existências. Mas o seu compromisso era com as ideias e não com o calendário. Revoluções tão importantes para o progresso da Humanidade como a Francesa de 1789 e a Russa de 1917 não teriam sido vitoriosas sem a luta, a dedicação, o debate de ideias de uma extensa, maravilhosa cadeia de revolucionários que as imaginaram e para elas viveram.” (Miguel Urbano Rodrigues)
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