segunda-feira, 16 de dezembro de 2013

O centro histórico (muito mais morto que vivo): que fazer?

Dinamizar o “centro histórico” da Marinha Grande é uma tarefa urgente. Já diversas vezes abordei o tema, procurando dar algumas contribuições. Algumas delas foram integradas no Programa Eleitoral da CDU no ano 2005. Outras têm sido divulgadas na comunicação social, neste blog e por outras formas.
Creio que a intervenção deverá ser complexa, envolvendo três dimensões principais: a cultural, a turística e a económica.
Trazer ao centro insufláveis e alguma animação musical/teatral, não é suficientemente atrativo. Impõe-se, portando, o planeamento de uma intervenção eficaz que, abraçando uma grande diversidade de experiências e ideias, altere radicalmente a realidade.
O comércio existente é geralmente de má qualidade, salvando-se raras e honrosas exceções. É, portanto, necessário, para além de um programa cultural desenvolvido com regularidade, povoar o centro com novos comerciantes, que não têm, no imediato, possibilidade de se instalar em lojas e que por isso deverão ficar instalados na rua. Avanço algumas contribuições. A CMMG deverá:
  • Conceber um modelo de banca/tenda a ser utilizado por todos os que pretendam vender no centro;
  • Criar um regulamento para as vendas, não permitindo a comercialização de determinados produtos (“sub-produtos”) e promovendo a venda de artesanato de qualidade, produtos agrícolas biológicos e de produção própria, excedentes de produção pessoal, produtos característicos da região, doçarias tradicionais, etc.
  • Criar rua/ruas com conforto para as vendas, colocando coberturas;
  • Criar um regime especial de taxas (até a isenção) para os vendedores;
  • Continuar a estimular os proprietários dos edifícios existentes para a sua remodelação, aluguer ou venda;
  • Conceber um programa de animação cultural regular e itinerante entre os espaços e praças do centro;
  • Promover a realização de eventos direcionados para as crianças e a juventude.
Aspeto importante serão alguns eventos que marquem picos da ação, sejam eles feiras temáticas ou mostras de produtos e serviços.
Tudo deverá ter a promoção mediática adequada.
 
Uma ideia: fazer a reconstituição do mercado da Marinha Grande, que se fazia ao ar livre na Praça Stephens, com as vendedeiras e os burros e do qual existem algumas fotografias.
 

 

3 comentários:

Anónimo disse...

Mas agora não há feira que resista... As pessoas têm frio e têm pouca vontade de sair de casa... Essa ideia será de Março/Abril a Outubro!

Grizalheiro disse...

Bem feitas as coisas, dá para mais meses! Nos países com neve tb há iniciativas destas na rua. É preciso imaginação e... coberturas! Transformar algumas zonas do centro num certo tipo de "centro comercial", colocando telhado...

Anónimo disse...

Sim.... mais obras... mais obras, mais obras... Leiria não tem essas coberturas e há pessoas na rua...