segunda-feira, 31 de dezembro de 2012

Se quer ser saudável, não fique doente! Conselho de Fernando, o Leal da Costa.

O secretário de Estado da Saúde, Fernando Leal da Costa, está doente! E faz parte de um governo moribundo!
Eles já tiraram o dinheiro aos reformados e eles agora só podem aviar uma parte da receita. Eles já reduziram os salários e aumentaram os impostos e todos comemos menos. Eles estão a reduzir a carga horária de Educação Física nas escolas e a aumentar o IVA das atividades gímnicas e desportivas (exceto o golf, claro!). Eles estão em conluio com os donos das grandes cadeias comerciais, que promovem a venda de produtos alimentares que às vezes não são os melhores para a saúde. Eles conduziram-nos a uma vida de stress, geradora de problemas psicológicos permanentes. E depois este senhor tem a lata de nos vir com esta conversa! Como não será incompetente (certamente), direi que é mais um burguesote que não sabe o que a vida custa! E mais não sei o quê, que qualquer pessoa inteligente pensará!
 
 

sexta-feira, 28 de dezembro de 2012

Madres al desnudo: "Autobus ya!"

O estado miserável a que o neoliberalismo selvagem conduziu os povos e as "soluções" que se inventam...
Vendemos a nossa força de trabalho. Mas chegar ao ponto de vender a imagem do nosso corpo? Poderá ser uma forma de luta, com retorno no imediato. Mas atenção: hoje, levam o transporte para a escola. Amanhã, vão-lhes tirar a própria escola!
Espero encontrar estas mães nas lutas de todos os dias, nas ruas e nos locais de trabalho. E espero que estas mulheres (e todos nós!) tenham a coragem de levar a luta até à vitória, que não tem data marcada em nenhum calendário!
 
 

terça-feira, 18 de dezembro de 2012

Música: uma arma contra o fracasso escolar!

Sinto há muito, empiricamente, que a aprendizagem rítmica tem influência direta na qualidade da atenção e na capacidade de concentração. Os ritmos, aprendidos em grupo, apresentam um potencial pedagógico que me apetece estudar com profundidade. No Tocándar temos desenvolvido um trabalho que está longe de ser entendido e valorizado. Talvez passem décadas até que se ponham preconceitos de lado e se compreenda finalmente o trabalho que agora fazemos…
Partilho convosco  aqui a reportagem sobre uma tese de doutoramento que aborda a questão dos benefícios do estudo da música.
 
 

sábado, 15 de dezembro de 2012

Educação... por falar em Finlância

Assistimos em Portugal à destruição do ensino público. O que vem a caminho (para reforçar o que já cá está) é o princípio de que quem quiser ter acesso ao conhecimento tem de pagar. Dizem até que o ensino público é mais caro que o privado, o que é mentira, como se pode ver aqui.
Deixo aqui à vossa consideração um texto sobre a educação na Finlândia.

As lágrimas de Obama

“O presidente dos Estados Unidos, numa declaração emocionada, diz que o país «já enfrentou demasiadas tragédias destas nos últimos anos»”.
Tem razão o Presidente dos EUA. É frequente termos notícias idênticas vindas dos Estados Unidos. Todo o mundo civilizado deve condenar tais atos e solidarizar-se com o povo americano e com as famílias enlutadas!
No entanto, é preciso não esquecer que:
- é a “democracia americana” que permite a possibilidade de tais ocorrências! Após “casa roubada” (mais uma vez), o presidente Obama admitiu alterações nas leis, nomeadamente no que concerne à posse de armas. Mas é preciso que os donos do império queiram abdicar dos proveitos que a venda de armas lhes trás…
- senhor presidente, junto a minha à sua dor! Mas lembre-se de todas as mães e pais (como o senhor) que, nos mais diversos países do mundo, choram a morte dos seus filhos devido às bombas americanas!
 
 

quinta-feira, 13 de dezembro de 2012

Danos irreversíveis

Passos Coelho e os seus ministros agem em nome da alta finança internacional, de que a troika é o braço armado. Na educação, na saúde, na nossa vida, a política dos governos do centrão (PS, PSD e CDS) causaram danos irreversíveis ao nosso país! Serão precisas gerações de portugueses e muita luta para regressarmos aos níveis de conforto de vida que tínhamos há uns anos atrás.
E não fomos nós que vivemos acima das posses! Foi a alta finança criminosa do império que arruinou a economia mundial.
Está em perigo o regime democrático! Os tiques fascistas são cada vez mais concretizados em atos políticos! Ninguém pode dar nunca mais o seu voto a esta gente! Que ninguém esqueça!
 

terça-feira, 11 de dezembro de 2012

Que a Segurança Social encerre o Governo

A TVI mostrou na segunda-feira uma reportagem com imagens de um lar de idosos em Azeitão, onde cerca de 20 idosos passam fome e frio, são maltratados e recebem "medicação" a mais (e a menos). A Segurança Social, que segundo parece anda distraída em casos destes, encerrou o dito!
Aguardo agora que a mesma Segurança Social encerre o Governo do PSD e os seus antecessores, por promoverem há anos ações políticas que privam os nossos idosos das mais elementades condições de vida com dignidade.
E que os tribunais condenem os ministros deste governo e os parlamentares que os apoiam a viver durante um ano com as pensões de reforma que eles destinam aos nossos reformados.
E ainda, que todos os ministros e ex-ministros do PSD, CDS e PS sejam internados em hostipais públicos, em condições de igualdade às dos restantes cidadãos, para in loco se inteirarem da extraordinária capacidade dos nossos profissionais de saúde, para acudirem com o saber e a ética a que se comprometeram a  todos os que recorrem aos seus serviços.
 
 

Poderemos viver sem Play Station. Mas sem pão?

Hoje de manhã, ao entrar na escola onde trabalho e ao ver entrarem ao mesmo tempo centenas de alunos, assaltou-me um pensamento que me tem tirado o sono: quantos destes jovens não tomaram hoje o pequeno almoço?
Ainda ontem estiveram de visita à minha escola deputados da República. Será que eles e os outros deputados e os governantes, todos os que aprovam as leis que nos estão a transformar a vida num inferno e a hipotecar o futuro de gerações, sabem verdadeiramente o que estão a fazer? Será que não discorrem que são eles os culpados da fome que há na minha escola (em tantas escolas)?
Será que os deputados (e outros) que se opõem a estas medidas de destruição não merecem, esses sim, o nosso apoio?
Independentemente de diferenças de opinião, como cidadão do mundo, vem-me à memória uma frase que li um dia numa parede e cujo autor é Fidel Castro: "Esta noite milhões de crianças dormirão na rua, mas nenhuma delas é cubana."
Poderemos viver sem Play Station. Mas sem pão?


segunda-feira, 10 de dezembro de 2012

O “Prémio” e a Paz

O Comité Nobel norueguês atribuiu o Nobel da Paz à União Europeia, pelo “pelo seu trabalho para a unificação da Europa e para sua transformação do continente de guerras num continente de paz.” O prémio foi entregue ao presidente do Conselho Europeu, Herman Van Rompuy, em conjunto com os presidentes da Comissão Europeia, José Manuel Durão Barroso e do Parlamento Europeu, Martin Schulz, as marionetas ao serviço da Chanceler. Escolher a EU para a atribuição do prémio, é a continuação da banalização do Nobel da Paz.
Como muito bem faz o Conselho Português para a Paz e Cooperação (CPPC), convém recordar:
“- Que ao longo das últimas décadas a União Europeia tem protagonizado um processo de militarização, acelerado desde 1999, após ter tido um papel crucial no violento desmembramento da Jugoslávia e, posteriormente, na brutal agressão militar a este país, culminando com o processo de secessão da Província Sérvia do Kosovo à revelia do direito internacional.
- Que desde a Cimeira da NATO realizada em Washington, em 1999, que é atribuído à União Europeia o papel de pilar europeu deste bloco político-militar liderado pelos EUA. Papel que deste então tem vindo a afirmar-se e a reforçar-se, nomeadamente a partir de 2002 e com a aprovação do Tratado de Lisboa. Recorde-se que cerca de 21 países da União Europeia são membros da NATO.
- Que ao longo das últimas décadas, a União Europeia tem protagonizado e apoiado todas as agressões militares da NATO e ou dos seus membros contra a soberania e a independência nacional de diferentes Estados, como na Jugoslávia, no Iraque, no Afeganistão, na Líbia ou agora na Síria, bem como violentos regimes de sanções que atingem duramente os povos de diversos países.
- Que União Europeia tem protagonizado posições e ações que contrariando os princípios consagrados na Carta das Nações Unidas - de respeito da soberania dos Estados e da não ingerência nos seus assuntos internos, antes pelo contrário, promovem uma crescente e incessante militarização das relações internacionais, sendo complacente com a violação de direitos humanos, como se verificou, por exemplo, com os denominados «voos da CIA» - os seus criminosos sequestros e práticas de tortura.
Neste quadro, a Direção Nacional do CPPC considera, no mínimo, questionável a atribuição do prémio Nobel da Paz à União Europeia (UE) pelo seu contributo “para o avanço da paz e da reconciliação, da democracia e dos direitos humanos na Europa”, como indica o Comité Nobel norueguês no comunicado em que anuncia o prémio.
Tanto mais, num momento em que na União Europeia se avolumam um conjunto de situações e de desenvolvimentos que têm como resultado o incremento das desigualdades e injustiças sociais e de relações entre Estados baseadas no domínio económico e, mesmo, político de uns Estados sobre outros – realidade que bem se distancia da proclamada ‘fraternidade entre nações’ ou de ‘congresso da paz’ que Alfred Nobel referia como critério para o Prémio Nobel da Paz no seu testamento de 1895.
A União Europeia está longe de cumprir a dita “missão de propagar paz, democracia, direitos humanos no resto do mundo” que alguns lhe pretendem atribuir, bem pelo contrário.
A Paz na Europa foi uma conquista dos povos após a Segunda Guerra Mundial, para a qual foi decisiva a aspiração de paz de milhões de cidadãos, muitos dos quais ativistas do forte e amplo movimento da paz que se afirmou e desenvolveu após 1945.
A realidade da ação e dos propósitos enunciados pela União Europeia muito se distanciam dos valores e princípios proclamados e estabelecidos pela histórica Conferência de Helsínquia, realizada em 1975, como: o respeito da soberania; o não recurso à ameaça ou uso da força; o respeito pela integridade territorial dos Estados; a resolução pacífica dos conflitos; a não ingerência nos assuntos internos dos Estados; o respeito pelos direitos humanos e liberdades fundamentais; o direito à autodeterminação dos povos; e a cooperação entre os Estados – valores e princípios inscritos na Carta das Nações Unidas.
Tal como em 2009, com a atribuição do prémio Nobel da Paz a Barack Obama, recém-eleito Presidente dos EUA, o prémio Nobel da Paz agora atribuído à União Europeia não contribui para credibilizar e prestigiar este galardão.”
 
 

Mega-agrupamentos: ataque à escola pública

Mega-agrupamentos de escolas são trave mestra do ataque à escola pública
A chamada agregação de escolas e agrupamentos tem um objetivo imediato: reduzir despesa, ainda que à custa da capacidade de organização pedagógica e do funcionamento das escolas. É preciso parar este verdadeiro disparate. A questão orçamental não pode justificar tudo, como aqui acontece. A ser prosseguido este caminho, as escolas irão ter maiores dificuldades em se organizarem e funcionarem, o ensino perderá qualidade, a indisciplina tenderá a aumentar, os resultados escolares dos alunos não irão melhorar. O único “benefício” que parece vislumbrar-se é o desemprego dos profissionais docentes e dos assistentes operacionais.
Para a Marinha Grande foi apresentada pela tutela uma proposta absurda, que está a sofrer alterações em sede de Conselho Municipal da Educação. Mas seja qual for a “solução” encontrada, ela não esconderá o fundamental: agregar para quê? Agregar porquê? Até agora, apesar das declarações de “boas intenções”, não se vislumbra outra coisa que não seja a continuação da linha neo-liberal que ganhou novos contornos com e a partir de Maria de Lurdes Rodrigues, a ministra.
Sobre este assunto, leia-se aqui e aqui.
 
 

terça-feira, 4 de dezembro de 2012

Dinheiros públicos para vícios privados

Programa Repórter TVI - Dinheiros Públicos, Vícios Privados
Uma reportagem que coloca os problemas do financiamento de colégios privados, protegidos por políticos e governos. Situações pouco claras que a inspecção geral de educação e ensino parece encobrir.
Para onde vai o nosso dinheiro? O que foi feito dos processos contra entidades gestoras dos colégios privados da região centro por má utilização de dinheiros públicos?
O Sindicato dos Professores da Região Centro considera que a reportagem que dominou o nosso serão de 2.ª feira, 3 de Dezembro, é mais uma peça que deve constituir prova no processo a que os governos e os partidos (responsáveis pelos benefícios atribuídos) e os proprietários dos colégios do grupo GPS (beneficiários desse financiamento) não podem fugir.
Como referiu Anabela Sotaia, coordenadora adjunta do SPRC e secretária nacional da FENPROF, responsável pela frente de trabalho do Ensino Particular e Cooperativo, é fundamental que quem viu este programa se choque com os actos da corporação que justifica e atribui milhões de euros de subsídios aos colégios privados.
Em nome da verdade e da justiça!
A Direcção do SPRC