segunda-feira, 10 de dezembro de 2012

Mega-agrupamentos: ataque à escola pública

Mega-agrupamentos de escolas são trave mestra do ataque à escola pública
A chamada agregação de escolas e agrupamentos tem um objetivo imediato: reduzir despesa, ainda que à custa da capacidade de organização pedagógica e do funcionamento das escolas. É preciso parar este verdadeiro disparate. A questão orçamental não pode justificar tudo, como aqui acontece. A ser prosseguido este caminho, as escolas irão ter maiores dificuldades em se organizarem e funcionarem, o ensino perderá qualidade, a indisciplina tenderá a aumentar, os resultados escolares dos alunos não irão melhorar. O único “benefício” que parece vislumbrar-se é o desemprego dos profissionais docentes e dos assistentes operacionais.
Para a Marinha Grande foi apresentada pela tutela uma proposta absurda, que está a sofrer alterações em sede de Conselho Municipal da Educação. Mas seja qual for a “solução” encontrada, ela não esconderá o fundamental: agregar para quê? Agregar porquê? Até agora, apesar das declarações de “boas intenções”, não se vislumbra outra coisa que não seja a continuação da linha neo-liberal que ganhou novos contornos com e a partir de Maria de Lurdes Rodrigues, a ministra.
Sobre este assunto, leia-se aqui e aqui.
 
 

Sem comentários: