O (os) governo(s) da
República, desde o 25 de novembro de 1975 outra coisa não tem (têm) feito, que
atingir grave e progressivamente tudo o que em 25 de abril de 1974 foi
conquistado.
Está em marcha neste momento
uma “involução palaciana” histórica. Por cá (como no mundo) estamos cada vez
mais submissos ao poder do cartel da alta finança mundial. A “refundação do
estado” outra coisa não é que, perante a dificuldade em rever a Constituição da
República, fabricar as leis que permitam às classes políticas dominantes,
associadas ao poder capitalista, o governo do país em proveito dos poderosos.
Querem transformar o Estado
numa espécie de entidade prestadora de serviços e condenar a generalidade do
povo a uma subsistência próxima de uma sociedade feudal.
Nunca na história moderna da
humanidade se assistiu a um tão grande e grave retrocesso. Esta mascarada
democracia (ditadura da burguesia) vai acentuar de forma imprevisível a
contradição fundamental do capitalismo, estando o desfecho do processo longe de
ser claro em que sentido se irá desenvolver.
A filosofia sobre o fim das
ideologias, é uma peça fundamental dos promotores da “involução palaciana”. A
promoção dos chamados “movimentos antipartidos”, são o aproveitamento do
descontentamento de algumas massas menos politizadas em relação às golpadas
palacianas, disfarçadas de política. Grande parte dos meios de comunicação
social, nas mãos do poder económico e político afina no coro do espetáculo da
“involução palaciana”.
Hoje mais que nunca, é
necessário resistir e avançar de forma organizada e consciente! Os partidos,
sindicatos e associações verdadeiramente democráticos, patriotas e de esquerda,
em conjunto com alguns setores residuais do centro e mesmo da direita
patriótica, são chamados a assumir cada vez mais responsabilidade no combate a
este caminho de destruição!
É preciso demitir urgentemente
este governo e convocar eleições! É patrioticamente urgente mudar de rumo! Em
nome da nossa dignidade! Em nome da nossa sobrevivência!
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