quarta-feira, 30 de janeiro de 2013

Involução palaciana

O (os) governo(s) da República, desde o 25 de novembro de 1975 outra coisa não tem (têm) feito, que atingir grave e progressivamente tudo o que em 25 de abril de 1974 foi conquistado.
Está em marcha neste momento uma “involução palaciana” histórica. Por cá (como no mundo) estamos cada vez mais submissos ao poder do cartel da alta finança mundial. A “refundação do estado” outra coisa não é que, perante a dificuldade em rever a Constituição da República, fabricar as leis que permitam às classes políticas dominantes, associadas ao poder capitalista, o governo do país em proveito dos poderosos.
Querem transformar o Estado numa espécie de entidade prestadora de serviços e condenar a generalidade do povo a uma subsistência próxima de uma sociedade feudal.
Nunca na história moderna da humanidade se assistiu a um tão grande e grave retrocesso. Esta mascarada democracia (ditadura da burguesia) vai acentuar de forma imprevisível a contradição fundamental do capitalismo, estando o desfecho do processo longe de ser claro em que sentido se irá desenvolver.
A filosofia sobre o fim das ideologias, é uma peça fundamental dos promotores da “involução palaciana”. A promoção dos chamados “movimentos antipartidos”, são o aproveitamento do descontentamento de algumas massas menos politizadas em relação às golpadas palacianas, disfarçadas de política. Grande parte dos meios de comunicação social, nas mãos do poder económico e político afina no coro do espetáculo da “involução palaciana”.
Hoje mais que nunca, é necessário resistir e avançar de forma organizada e consciente! Os partidos, sindicatos e associações verdadeiramente democráticos, patriotas e de esquerda, em conjunto com alguns setores residuais do centro e mesmo da direita patriótica, são chamados a assumir cada vez mais responsabilidade no combate a este caminho de destruição!
É preciso demitir urgentemente este governo e convocar eleições! É patrioticamente urgente mudar de rumo! Em nome da nossa dignidade! Em nome da nossa sobrevivência!


 

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