terça-feira, 8 de janeiro de 2013

O ano novo do Relvas

A notícia diz assim:
“O Ministro Adjunto e dos Assuntos Parlamentares, Miguel Relvas, foi passar os últimos dias do ano ao Rio de Janeiro, Brasil, e esteve num dos mais luxuosos hotéis da “Cidade Maravilhosa”, o emblemático Copacabana Palace.
Mas não foi o único. O ex-administrador da SLN, holding que era detentora de 100% do BPN – Banco Português de Negócios, Dias Loureiro, e o ex-ministro das Cidades, Administração Local, Habitação e Desenvolvimento Regional, José Luís Arnaut, também lá estiveram.
A diária no Copacabana Palace, (…) custa um mínimo de 600 euros e o preço médio por dormida é de 800 euros, sem incluir taxas de serviços de hotel ou pequeno-almoço – e a preços de balcão. Uma refeição no hotel pode custar bem mais que a pernoita e os preços sobem em época alta, como acontece nos períodos de Natal e Ano Novo.”
Não tenho nada a ver como estes senhores gastam o seu dinheiro. Mas Miguel Relvas é governante e Dias Loureiro e José Luís Arnaut foram recentemente governantes de Portugal. Todos frequentam os corredores do poder. Todos estão envolvidos na definição das políticas que nos são impostas. Todos são citados como estando envolvidos em situações “menos claras” (estou a ser ingenuamente brando…).
E são estes senhores que fazem as leis e obrigam o povo português a viver no limiar da pobreza. São estes senhores que se dão ao luxo de esbanjar, quando muitos pais de alunos da minha escola (das nossas escolas) não têm trabalho e por isso não têm dinheiro para oferecer aos seus filhos um simples pequeno-almoço! São estes senhores alguns exemplos da classe política que nos governa!
Será isto democracia? É bem certo que Abril é cada vez mais uma revolução inacabada! É bem certo que cada vez mais é urgente um governo patriótico que faça a rutura com esta realidade, a caminho de um governo patriótico e de esquerda, capaz de fazer a ruturacom este sistema!
 

3 comentários:

Alice disse...
Este comentário foi removido pelo autor.
Alice disse...
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Alice disse...

Coisa feia, a inveja...
vamos mas é pô-los no desemprego!