Publicámos recentemente um post sobre este assunto
aqui.
Na edição de 28 novembro 2013 do Região de Leiria,
vem publicado um trabalho assinado por CSA (pag. 18) em que o assunto é tratado,
o que muito agradecemos. A dado passo é referido o comentário feito pelo
presidente da Câmara da Marinha Grande, no qual este (sito a peça jornalística)
“explica que já foi elaborado o projeto de arquitetura das obras de adaptação
de um espaço destinado ao agrupamento, no Parque Mártires do Colonialismo.
Lembra que «o projeto contou com a colaboração ativa da associação e encontra-se,
agora, na fase de elaboração dos projetos de especialidade»”.
Importa esclarecer alguns aspetos:
1. O projeto Tocándar foi iniciado no ano 2000 na
Escola Secundária Eng. Acácio Calazans Duarte, como parte do Projeto A-Ventura
e com objetivos e contornos que poderão ser conhecidos aqui. Ainda nesse ano
foi fundada a Associação Tocándar. Ficou então dividido o trabalho da seguinte
forma: a atividade pedagogia ao cuidado do Projeto A-Ventura e a atividade
artística e o financiamento ao cuidado da Associação Tocándar.
2. Aquando da intervenção da empresa Parque Escolar
na escola, fomos obrigados a retirar todo o material com caráter de urgência. Algumas
“forças do oculto” (que conhecemos), foram diligentes no que parecia ser uma tentativa de destruir
o projeto. Não conseguiram!
3. Após um esforço assinalável, conseguimos ser
instalados provisoriamente na praça do peixe, do antigo mercado (Edifício da
Resinagem).
4. Algum tempo antes do início da intervenção no
Edifício da Resinagem recebemos um ofício da CMMG, dando-nos 15 dias para
retirar todo o material. É claro que despoletámos um processo de controvérsia,
que levou o presidente da CMMG a propor-nos a utilização temporária das instalações
do antigo quartel de GNR, que aceitámos. É onde neste momento guardamos todo o
material do grupo, continuando a ensaiar na rua. Aliás, ensaiar na rua não é
para nós um problema. Problemático é ensaiar na rua quando a meteorologia é
adversa ou quando temos necessidade de ensaiar o espetáculo que está preparado
para palco (naturalmente que é necessário conhecer a vida deste grupo para
entender do que falamos).
5. Apresentámos na altura uma proposta para
instalação do projeto num pavilhão desocupado no Parque Municipal de Exposições.
A utilização desse espaço, conforme as ideias que tínhamos, poderia potenciar
uma intervenção de novo tipo na área das artes. Por motivos que desconhecemos
(ou não), o espaço não nos foi concedido…
6. O presidente da CMMG propôs-nos as antigas
instalações do Clube de Ténis no Parque Mártires do Colonialismo, tendo-nos
mostrado um esboço para obras de requalificação. Embora não sendo para nós o
espaço ideal, sempre pautámos a nossa intervenção por uma postura cooperante,
no sentido da resolução deste problema. Fizemos diversas propostas de alteração.
Não voltámos a ver o esboço na sua versão final, nem qualquer projeto de
arquitetura. Obtivemos, no início de 2012, o compromisso do vice-presidente da
CMMG da conclusão das obras até ao verão de 2012.
7. Até hoje não voltámos a ter qualquer contacto com
o assunto. No entanto, estranhamos que não haja notícias sobre o projeto de
arquitetura e sobre a sua aprovação, e não compreendemos como é que a
elaboração dos projetos de especialidade podem ser tão demorados… É claro que
quem tenha algum conhecimento técnico sobre estas matérias, não pode aceitar
esta explicação!
Em resumo, as instalações no Parque podem ser uma solução. Não são, no
entanto, a melhor solução! E uma das primeiras propostas que apresentámos foi,
de facto, a das ruinas por trás da biblioteca. Há uns anos atrás, levámos ao
local alguns autarcas.
In: Região de Leiria - 2013.11.28
Nossa proposta de alterações ao esboço apresentado pela CMMG
(não obtivemos notícias sobre o desenvolvimento do processo)