Para qualquer cidadão interessado no desenvolvimento das sociedades, independentemente da perspetiva ideológica que enforme o seu pensamento, terá importância perceber onde se situam ou devem situar os partidos políticos, enquanto reflexo das ideias das classes que representam. O texto que partilho e vos convido a estudar, "A participação dos PC`s no governo: uma forma de sair da crise capitalista?" (da autoria de Herwig Lerouge - redator-chefe da Estudos Marxistas, www.marx.be), relata algumas situações concretas em países da Europa. É uma análise fundamentada.
Destaca o autor a certa altura: "A verdadeira pergunta é saber de que maneira os partidos comunistas se vão preparar para as batalhas que virão, como vão organizar-se para ser capazes de assumir eficazmente a carga das novas lutas da classe operária e da população trabalhadora no sentido amplo. A crise leva grandes massas de trabalhadores a dar as costas à socialdemocracia. Não devemos oferecer-lhes uma sociedade socialdemocrata renovada. É necessário um partido revolucionário que tenha em conta o nível de consciência atual, que faça seus os problemas do povo, que fale uma linguagem acessível, que busque a unidade do maior número possível de pessoas na luta. Porém, que não esqueça seus princípios, que mantenha o rumo para uma sociedade na qual não exista exploração do homem pelo homem, uma sociedade sem propriedade privada dos meios de produção, uma sociedade em que os trabalhadores sejam realmente livres e com um Estado que proteja a liberdade da vasta maioria contra a opressão de uma minoria."
Em Portugal, o PCP responde aos desafios da nossa sociedade assim (vêr aqui).
2 comentários:
Tojas vai mas é dar aulas de educação fisica que nem para isso és competente!
A liberdade conquistada em 25 de abril de 1974, permite até a publicação de disparates. É claro que não obrigo ninguém a ler os meus posts, nem a estar de acordo com eles...
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