segunda-feira, 17 de junho de 2013

Sou professor! Hoje estou em greve!

Sou professor! O mais importante para mim na escola, são os alunos!
Hoje estou em greve! Estou em greve pelo futuro dos alunos, pela qualidade da educação, pela escola pública, pela profissão docente. Estive logo de manhã à porta da minha escola e vi quem não está em greve entrar no edifício. Respeitámo-nos mutuamente: os que estando à porta da escola, estávamos em greve; e os que entrando no edifício, não estavam em greve. Fiquei satisfeito por cerca de 90% dos meus colegas, professores da minha escola, terem aderido a esta forma de luta.
Entretanto, pela porta dos fundos da escola, terão entrado outros professores, de outra escola do mesmo mega-agrupamento, que vieram substituir os professores da minha escola que estavam em greve!...
Cada um ficará com as acções que pratica! Certamente que estes docentes, os que entraram pela porta dos fundos, não têm ainda consciência de que é urgente lutar:
·         Contra a mobilidade especial e os despedimentos;
·         Em defesa do horário de trabalho e da sua matriz pedagógica e contra o eventual aumento para as 40 horas semanais;
·         Contra os cortes salariais;
·         Contra medidas que visam destruir postos de trabalho;
·         Pela humanização da escola, pela valorização do currículo e pela redução do número de alunos por turma;
·         Pela qualidade do ensino e pelo futuro dos nossos alunos;
·         Em defesa da Escola Pública e das demais funções sociais do Estado.
É preciso convencer todos que é preciso e é urgente lutar! Além de que na nossa vida, é um mau sintoma entrar pela porta dos fundos…
 


3 comentários:

Anónimo disse...

Respeito tanto quem fez como quem não fez a greve, é um direito e uma liberdade que cada um decide em consciência (espero eu) exercer. O que me deixa triste é a falta de respeito que esses professores que entraram pela porta dos fundos manifestaram por si mesmos.

Anónimo disse...

Pela porta dos fundos entra ou sai quem tem medo. Entrei de livre vontade pela porta mais próxima que me abriram, pensando em mim mas também no bem comum, nos alunos, como sempre em primeiro lugar. Nunca me escondi não seria por isto que o faria. Assim como nunca pedi responsabilidades aos professores do meu filho mesmo quando ele saiu a pé da escola depois da aula de E. Física com um pé em tal estado negro e inflamado que o sentaram em cadeira de rodas para ir ao rx e saiu do hospital de canadianas. Curioso que o professor nem lhe deu gelo e garantiu que não era nada :-( e mandou-o sair pela PORTA DA FRENTE...
SENHOR PROFESSOR RESPEITE PARA QUE SEJA RESPEITADO.
Quanto ao anónimo que ficou triste, temos pena, talvez ambos precisem é de ser HUMANOS com os alunos.
SOU PROFESSOR, SOU HUMANO,RESPEITO-ME A MIM E AOS OUTROS não menos do que vós, talvez bem mais.

Grizalheiro disse...

Esta senhora, que antes badala anonimamente, pelos vistos entrou pela porta que lhe abriram, que foi a dos fundod. Veio ocupar o lugar de uma sua colega em greve. Cada um vale pelos seus atos!... Respeito que não queira fazer greve, mas assim... Quanto ao suposto pé do filho, que supostamente saiu pela porta da frente e violentado pela indiferença de nem gelo do prof de Educação Física, já não tem a ver com a porta dos fundos. Mas mesmo assim, a anónima senhora que nunca se escondeu (anónima) pode vir aqui vociferar o que quiser, como quiser, porque de pés e mãos ainda sei alguma coisa e só
e pena que não nos venha mostrar o RX... Lamento pelo filho, se de facto se magoou e por ter tal mãe que aqui vem com dislates assim... Em democracia, não vale tudo!