segunda-feira, 30 de setembro de 2013

Ainda 2+2+1+1+1

(mais impressões)
À medida que vamos analisando, partilhamos alguns pensamentos...
Câmara Municipal | resultados do Concelho - comparando as votações de 2009 e 2013
O PS perde 1722 votos e a CDU perde 1707 votos, num quadro de mais 1095 inscritos e menos 2065 votantes.
O PS ganha à CDU com uma vantagem de 820 votos (PS - 4745 votos; CDU - 3925 votos).
Assembleia Municipal | resultados do Concelho - comparando as votações de 2009 e 2013
O PS perde 1937 votos e a CDU perde 1306 votos, num quadro de mais 1095 inscritos e menos 2092 votantes.
O PS ganha à CDU com uma vantagem de 55 votos (PS – 4302 votos; CDU – 4247 votos).
Assembleia de Freguesia Marinha Grande - comparando as votações de 2009 e 2013
A CDU perde 1800 votos e o PS perde 1381 votos, num quadro de mais 1215 inscritos e menos 1423 votantes.
A CDU ganha ao PS com uma vantagem de 712 votos (CDU – 3759 votos; PS – 3047 votos).
A CDU não consegue transpor a vantagem que tem na votação da Assembleia de Freguesia, para a votação da Câmara Municipal. A acontecer este transfer, poderíamos estar perante um “empate técnico” ou até uma vitória da CDU na votação para a Câmara Municipal. Importa apurar quais os fatores que terão condicionado estes dados.
E já agora registar a expressiva votação nos “movimentos”. E também o facto de o PS ter estado à beira de eleger o terceiro vereador, que foi afinal para o PSD.
Finalmente, registe-se o facto de haver mais inscritos nos cadernos eleitorais, mas menos votantes!
 

2+2+1+1+1

(primeiras impressões)
E agora? As autárquicas passaram. Todos contam os votos, comparam resultados e tiram conclusões: 2+2+1+1+1
Sou tentado a concluir que, na câmara, a coisa não vai ser fácil. Ao presidente eleito será exigida boa capacidade negocial e doses permanentes de diplomacia. Não se lhe reconhecendo perfil de liderança, ponho-me a imaginar como vão decorrer as reuniões do executivo e a coordenação da equipa!...
E quais vão ser os vereadores a tempo inteiro? Aqueles sobre os quais vão recair os principais assuntos do concelho. Neste aspeto, os próximos dias serão férteis de acontecimentos.
Por outro lado, é exigível que cada partido tire conclusões acerca do que correu bem e do que correu mal. Num quadro de mais inscritos e menos votantes, comparativamente com 2009, os principais partidos perdem votos e eleitos.
Em tempos defendi que uma das causas para o aparecimento de movimentos no nosso concelho (e não só) seria o distanciamento entre os partidos e a sociedade, entre os partidos e os seus militantes. Os partidos têm de continuar a ser o reflexo das ideias das classes que compõem o tecido social. Mas sempre que não forem os intérpretes fiéis das ideias e dos interesses das classes que representam, arriscam-se a criar as condições que levam ao aparecimento de movimentos e por vezes, de alguns “salvadores da pátria”.
Cada um que vá procurar ”o pai da criança” onde quiser. Mas que não se esqueça do que se passa na sua própria casa!
 
 

domingo, 22 de setembro de 2013

É esta a música que nos dão?

Passei os olhos recentemente uma revista publicada da CMMG. Estamos habituados a estas “edições únicas pré-eleitorais”, onde se pretende tapar o sol com a peneira!...
Como pessoa interessada na música, não pude deixar de ver esta parte da “peneira”. Reza assim (ver foto):

Música (2010 a 2013)
Jazz à Marinha
Concertos de Natal
Música no Parque Mártires do Colonialismo
Orquestra da Noruega
Cantos e Recantos da Marinha Grande
Oficina de canto tradicional com Celina da Piedade
Depois de ler, fiquei com “fernicoques”… Então durante estes quatro anos é isto que se apresenta no capítulo “Música”?
O Jazz à Marinha é sem dúvida um projeto interessante e que envolve músicos de grande qualidade. Mas… realizando-se há tantos anos, que jazz temos na Marinha que se diga que ali foi beber alguma influência?
Os Concertos de Natal, pronto. Também não é Natal todo o ano, mas poderia esta iniciativa fazer parte de ums linha de produção que para além do Natal pudesse trazer música, nomeadamente de caráter religioso, em outras alturas do ano, em outras datas assinaláveis e de diferentes credos religiosos. Mas ficamo-nos por aqui…
A Música no Parque Mártires do Colonialismo apareceu por proposta de técnicos da Câmara e com utilização de músicos “da casa”. Assim como nasceu, morreu! O poder político, provavelmente distraído com acontecimentos culturais de maior relevo, não soube acarinhar e potenciar esta possibilidade, integrando-a numa linha de política cultural.
A Orquestra da Noruega chegou viu e venceu! Nada mais antes nem depois! Uma espécie de palmeira plantada fora de contexto, mas que poderia ter dado alguma ideia às gentes da política.
Os Cantos e Recantos… Vale o mesmo comentário da Música no parque.
Mas quando passei os olhos pela Oficina de canto tradicional com Celina da Piedade, saltou-me a tampa! Não pela Celina, que conto entre as minhas amigas, por quem tenho grande estima, não só pela pessoa que é, mas também pela sua qualidade. Saltou-me a tampa porque, para além da iniciativa dos técnicos que mais uma vez inovam, não houve o talento (mesmo pouco…) de associar este canto tradicional a outras forças locais com afirmação nacional na área da música de identidade! E a partir daí fazer alguma coizinha mais que se desenvolvesse durante o ano. Há ideias até neste blog...
Resumidamente, opinarei que há técnicos com ideias. Mas não há políticos com políticas! Definitivamente pouco percebemos do que andamos a fazer!
Vamos continuar assim? Vamos continuar mais ou menos assim? É esta a música que nos dão?
 
 
 
 
 
 
 

sexta-feira, 20 de setembro de 2013

"Nós não vos deixaremos caminhar sós!"

No "Manifesto do Partido Comunista" de Karl Marx e Friedrich Engels, publicado pela primeira vez em 21 de fevereiro de 1848, surge a expressão "Proletários de todos os países, uní-vos!" Constatamos hoje que esta ideia apresenta toda a atualidade. É tarefa inadiável de todos os que lutam por uma rutura com este sistema e se apresentam como alternativa patriótica e de esquerda, forjar as pontes nacionais e internacionais que levem todos os rios a desaguarem num grande lago de progresso e bem estar. A peça que se segue, que tem como mote a luta dos estivadores, é bem ilustrativa da atualidade da formulação do manifesto comunista presente na consigna "Nós não vos deixaremos caminhar sós!"


 
 


 

quinta-feira, 19 de setembro de 2013

Mudam-se os tempos, mudam-se as vontades

Luís Vaz de Camões
"Enquanto viveu queixou-se várias vezes de alegadas injustiças que sofrera, e da escassa atenção que a sua obra recebia, mas pouco depois de falecer a sua poesia começou a ser reconhecida como valiosa e de alto padrão estético por vários nomes importantes da literatura europeia, ganhando prestígio sempre crescente entre o público e os conhecedores e influenciando gerações de poetas em vários países."
Como Luís de Camões muitos e muitos pensadores e artistas do ato, da palavra, do gesto oudo som, trabalhadores intelectuais ou físicos, são sistemáticamente ignorados em vida, definhando lentamente às mãos dos chico-espertos de serviço.
Que se mudem os tempos! que se mudem as vontades!
 
Mudam-se os tempos, mudam-se as vontades,
Muda-se o ser, muda-se a confiança:
Todo o mundo é composto de mudança,
Tomando sempre novas qualidades.

Continuamente vemos novidades,
Diferentes em tudo da esperança:
Do mal ficam as mágoas na lembrança,
E do bem (se algum houve) as saudades.

O tempo cobre o chão de verde manto,
Que já coberto foi de neve fria,
E em mim converte em choro o doce canto.

E afora este mudar-se cada dia,
Outra mudança faz de mor espanto,
Que não se muda já como soía.


Luís Vaz de Camões, in "Sonetos"
 
Cantado por José Mário Branco. Ao piano António vitorino de Almeida.
 
 
 
 
 


A tocar e a dançar com as tradições

Neste período de campanha eleitoral, gostava eu de saber, o que pensam as candidaturas de uma proposta que ando a fazer há anos (para não esclarecer todos os contextos em que apresentei a proposta…)…
Trata-se de levar o Rancho folclórico de Picassinos e o Tocándar às escolas da freguesia da Marinha Grande. O mesmo se poderia fazer com o Rancho das Peixeiras da Vieira em Vieira de Leiria.
No quadro das atividades dos novos agrupamentos escolares (Agrupamento Marinha Grande Nascente, Agrupamento Marinha Grande Poente e Agrupamento de Vieira de Leiria), talvez a tarefa ficasse facilitada! Além disso seria um bom campo de trabalho para o Conselho Municipal da Educação, que deveria ser um Conselho Local da Educação.
Esta frente de trabalho deveria fazer parte principal de uma política para a cultura!
Assim como é tempo de, no Parque Municipal de Exposições, se criarem cabines para ensaio de bandas de garagem e outras que queiram dar os primeiros passos ou desenvolver o seu trabalho.
Seria também interessante que as candidaturas se pronunciassem acerca da Orquestra ligeira da Marinha Grande e da Orquestra da Amieirinha. A primeira criada e mantida pela Junta de Freguesia e pela Câmara Municipal e a segunda criada e mantida pela coletividade da Amieirinha e pelos pais dos jovens.
Ficam apenas tópicos para uma discussão que está cada vez mais atrasada no tempo…
 
 

Partilhando "Carta aberta a uns pedações de merda"

Se há situações em que exprimimos a nossa revolta escrevendo. Escrever, também é lutar! Noutras situações identificamo-nos com o que lemos. É o caso deste artigo de Ferreira Fernandes, publicado no DN e que diz assim:
Carta aberta a uns pedaços de merda

"Olá, amiguinhos do FMI. Eu sou o ratinho branco. Desculpem estar a incomodar-vos agora que vocês estão com stress pós-traumático por terem lixado isto tudo. Concluíram vocês, depois do leite derramado: "A austeridade pode ser autodestrutiva." E: "O que fizemos foi contraproducente." Quem sou eu para desmentir, eu que, no fundo, só fiquei com o canto dos lábios caídos, sem esperança? O que é isso comparado com a vossa dor?! Eu só estiquei o pernil ou apanhei três tipos de cancro, mas é para isso que servimos nos laboratório: somos baratos e dóceis. Já vocês não têm esses estados de alma (ficar sem emprego, que mau gosto...), vocês são deuses com fatos de alpaca e gravata vermelha como esses três novos que acabam de desembarcar para nos analisar os reflexos. "Corre, ratinho branco!", e eu corro. Vocês cortam-me as patas: "Corre, ratinho branco!", e eu não corro. E vocês apontam nos vossos canhenhos sábios: "Os ratos sem pernas ficam surdos." Como vocês são sábios! E humildes. Fizeram-nos uma experiência que falhou e fazem um relatório: olha, falhou. Que lição de profissionalismo, deixam-nos na merda e assumem. Assumir quer dizer "vamos mudar-lhes as doses", não é? E, amanhã, se falhar, outro relatório: olha, falhou. O vosso destino, amiguinhos do FMI, eu compreendo. Vocês são aves de arribação, falham aqui, partem para ali. Entendo menos o dos vossos kapos locais: em falhando e ficando, porque continuam seguros no laboratório?"
 
 
 

quinta-feira, 12 de setembro de 2013

O papel catalisador do "fenómeno eleitoral"

O “fenómeno eleitoral” está a ser utilizado como catalisador do “centro histórico” da Marinha Grande. É aliás um “fenómeno sazonal” e ataca por todo o lado… Especialmente em locais onde durante quatro anos nada se fez e agora é mandar pazadas de areia para a calçada e para os olhos da malta!
Não! O “centro histórico” não foi abandonado pelas pessoas! Elas é que só vão ao centro quando alguma coisa as obriga ou atrai. Neste caso, vão lá trabalhar!
Em tempos fiz um conjunto de propostas para animar e dinamizar o centro. Parte delas (a maior parte) deverão competir ao município. Mas também aos lojistas e proprietários.
Realização de feiras temáticas; festivais itinerantes (de músicas, danças e artes) entre as praças do centro; artesãos no edifício da resinagem (e nas ruas) que, mediante certas obrigações de exposição, fabrico e transformação, pudessem estar isentos de pagamento ou pagassem apenas rendas simbólicas; e mais…
Hoje de manhã, quando me dirigia ao “sítio dos tambores” para preparar alguns materiais, tive dificuldade em conseguir movimentar-me. Como eu tenho saudades do mercado a funcional naquele local! Como tenho saudades de ver gente ali a conversar e a frequentar os cafés… Como em tão poucos anos aquele fervilhar virou deserto! E por culpa de quê e de quem…
 



 

quarta-feira, 11 de setembro de 2013

Chile, 11 de setembro de 1973

Chile, 11 de setembro de 1973
O fascismo chileno, com o patrocínio do império, assassinou o presidente eleito do Chile, Salvador Allende e derramou o sangue de milhares de patriotas.
Estas são as últimas palavras do presidente Allende, cantadas depois pelo grupo Aparcoa:
 
 
“Seguramente ésta será la última oportunidad en que pueda dirigirme a ustedes. La Fuerza Aérea ha bombardeado las torres de Radio Postales y Radio Corporación. Mis palabras no tienen amargura sino decepción Que sean ellas el castigo moral para los que han traicionado el juramento que hicieron: soldados de Chile, comandantes en jefe titulares, el almirante Merino, que se ha autodesignado comandante de la Armada, más el señor Mendoza, general rastrero que sólo ayer manifestara su fidelidad y lealtad al Gobierno, y que también se ha autodenominado Director General de carabineros. Ante estos hechos sólo me cabe decir a los trabajadores: ¡Yo no voy a renunciar! Colocado en un tránsito histórico, pagaré con mi vida la lealtad del pueblo. Y les digo que tengo la certeza de que la semilla que hemos entregado a la conciencia digna de miles y miles de chilenos, no podrá ser segada definitivamente. Tienen la fuerza, podrán avasallarnos, pero no se detienen los procesos sociales ni con el crimen ni con la fuerza. La historia es nuestra y la hacen los pueblos.
Trabajadores de mi Patria: quiero agradecerles la lealtad que siempre tuvieron, la confianza que depositaron en un hombre que sólo fue intérprete de grandes anhelos de justicia, que empeñó su palabra en que respetaría la Constitución y la ley, y así lo hizo. En este momento definitivo, el último en que yo pueda dirigirme a ustedes, quiero que aprovechen la lección: el capital foráneo, el imperialismo, unidos a la reacción, creó el clima para que las Fuerzas Armadas rompieran su tradición, la que les enseñara el general Schneider y reafirmara el comandante Araya, víctimas del mismo sector social que hoy estará en sus casas esperando con mano ajena reconquistar el poder para seguir defendiendo sus granjerías y sus privilegios.
Me dirijo, sobre todo, a la modesta mujer de nuestra tierra, a la campesina que creyó en nosotros, a la abuela que trabajó más, a la madre que supo de nuestra preocupación por los niños. Me dirijo a los profesionales de la Patria, a los profesionales patriotas que siguieron trabajando contra la sedición auspiciada por los colegios profesionales, colegios de clases para defender también las ventajas de una sociedad capitalista de unos pocos.
Me dirijo a la juventud, a aquellos que cantaron y entregaron su alegría y espíritu de lucha.
Me dirijo al hombre de Chile, al obrero, al campesino, al intelectual, a aquellos que serán perseguidos, porque en nuestro país el fascismo ya estuvo hace muchas horas presente; en los atentados terroristas, volando los puentes, cortando las vías férreas, destruyendo lo oleoductos y los gaseoductos, frente al silencio de quienes tenían la obligación de proceder. Estaban comprometidos. La historia los juzgará.
Seguramente Radio Magallanes será acallada y el metal tranquilo de mi voz ya no llegará a ustedes. No importa. La seguirán oyendo. Siempre estaré junto a ustedes. Por lo menos mi recuerdo será el de un hombre digno que fue leal con la Patria.
El pueblo debe defenderse, pero no sacrificarse. El pueblo no debe dejarse arrasar ni acribillar, pero tampoco puede humillarse.
Trabajadores de mi Patria, tengo fe en Chile y su destino. Superarán otros hombres este momento gris y amargo en el que la traición pretende imponerse. Sigan ustedes sabiendo que, mucho más temprano que tarde, de nuevo se abrirán las grandes alamedas por donde pase el hombre libre, para construir una sociedad mejor.
¡Viva Chile! ¡Viva el pueblo! ¡Vivan los trabajadores!
Estas son mis últimas palabras y tengo la certeza de que mi sacrificio no será en vano, tengo la certeza de que, por lo menos, será una lección moral que castigará la felonía, la cobardía y la traición.”
 
 
Aunque siempre estuvo a la sombra de Quilapayún e Inti-Illimani, el grupo Aparcoa logró en sus doce años de carrera, entre 1965 y 1977, situarse inmediatamente detrás de ambos gigantes de la Nueva Canción Chilena gracias a un estilo multiforme que lo paseó desde el folclor más purista en sus comienzos hasta avanzadas experimentaciones postreras que lamentablemente no fueron conocidas en Chile.

 
 
 

terça-feira, 10 de setembro de 2013

Tocándar... outra vez a questão das instalações.

Tocándar…
Outra vez a questão das instalações, dos factos, das promessas, das intenções, das prioridades e de muitas outras coisas que já me recuso a adjetivar. Tudo em período pré-eleitoral…
Há anos que luto por conseguir encontrar instalações adequadas às necessidades presentes e futuras (creio que são sempre mais futuras que presentes…) deste projeto, que foi só meu há uns 13 anos atrás, mas que hoje é também de centenas de jovens que o ajudaram a desenvolver, das suas famílias, que os apoiaram nesse objetivo e da comunidade. Quando digo comunidade, não me refiro apenas à nossa comunidade local. Creio que, por tudo aquilo que representa já no panorama das culturas de identidade do país, o Tocándar transformou-se em património nacional. Daí que a forma como se “lida” com esta questão é, antes de mais, um problema cultural! Na abordagem do assunto, cada um reflete o seu estádio cultural…
Têm sido de assinalável requinte as canalhices que somos obrigados a ultrapassar. Não temos dúvidas em assumir que não perdemos tempo a falar disso. Um dia… Estamos muito empenhados em mostrar trabalho! Fazer coisas novas que nos encham de orgulho e de confiança nas nossas capacidades!
A questão da sede:
(mais uma proposta, que creio ser viável e útil para a cidade! Já falei nela a diversos autarcas e a outros cidadãos, que poderão ou não vir a ser autarcas. Propostas para a resolução deste problema, tenho feito muitas. Mas há sempre “alguma coisa” que atravanca!... Qualquer coisa do tipo “força do bloqueio”).
As ruínas atrás da biblioteca e frente ao Parque da Cerca (ver foto) seriam um local muito adequado! O projeto mantinha-se numa zona que necessita de vida e animação. O espaço das ruinas, restaurado, constituiria um recurso a utilizar não só por nós, mas também por entidades apostadas em dinamizar a zona. E não creio que o investimento necessário fosse “proibitivo”.
Provavelmente esta é mais uma proposta a cair em saco roto…
Senhores candidatos, queiram manifestar-se!