O “fenómeno eleitoral” está a
ser utilizado como catalisador do “centro histórico” da Marinha Grande. É aliás
um “fenómeno sazonal” e ataca por todo o lado… Especialmente em locais onde
durante quatro anos nada se fez e agora é mandar pazadas de areia para a
calçada e para os olhos da malta!
Não! O “centro histórico” não
foi abandonado pelas pessoas! Elas é que só vão ao centro quando alguma coisa
as obriga ou atrai. Neste caso, vão lá trabalhar!
Em tempos fiz um conjunto de
propostas para animar e dinamizar o centro. Parte delas (a maior parte) deverão
competir ao município. Mas também aos lojistas e proprietários.
Realização de feiras
temáticas; festivais itinerantes (de músicas, danças e artes) entre as praças
do centro; artesãos no edifício da resinagem (e nas ruas) que, mediante certas
obrigações de exposição, fabrico e transformação, pudessem estar isentos de
pagamento ou pagassem apenas rendas simbólicas; e mais…
Hoje
de manhã, quando me dirigia ao “sítio dos tambores” para preparar alguns
materiais, tive dificuldade em conseguir movimentar-me. Como eu tenho saudades
do mercado a funcional naquele local! Como tenho saudades de ver gente ali a
conversar e a frequentar os cafés… Como em tão poucos anos aquele fervilhar
virou deserto! E por culpa de quê e de quem…
1 comentário:
Sempre disse que o centro da marinha só existia por causa do mercado.. penso que se não voltar para lá, façam o que fizerem o centro nunca vai ser o que já foi..
Enviar um comentário