quinta-feira, 28 de novembro de 2013

Uma sede para o Tocándar... mais uma vez!... (esclarecimento necessário)

Publicámos recentemente um post sobre este assunto aqui.
Na edição de 28 novembro 2013 do Região de Leiria, vem publicado um trabalho assinado por CSA (pag. 18) em que o assunto é tratado, o que muito agradecemos. A dado passo é referido o comentário feito pelo presidente da Câmara da Marinha Grande, no qual este (sito a peça jornalística) “explica que já foi elaborado o projeto de arquitetura das obras de adaptação de um espaço destinado ao agrupamento, no Parque Mártires do Colonialismo. Lembra que «o projeto contou com a colaboração ativa da associação e encontra-se, agora, na fase de elaboração dos projetos de especialidade»”.
 
Importa esclarecer alguns aspetos:
 
1. O projeto Tocándar foi iniciado no ano 2000 na Escola Secundária Eng. Acácio Calazans Duarte, como parte do Projeto A-Ventura e com objetivos e contornos que poderão ser conhecidos aqui. Ainda nesse ano foi fundada a Associação Tocándar. Ficou então dividido o trabalho da seguinte forma: a atividade pedagogia ao cuidado do Projeto A-Ventura e a atividade artística e o financiamento ao cuidado da Associação Tocándar.
 
2. Aquando da intervenção da empresa Parque Escolar na escola, fomos obrigados a retirar todo o material com caráter de urgência. Algumas “forças do oculto” (que conhecemos), foram diligentes no que parecia ser uma tentativa de destruir o projeto. Não conseguiram!
3. Após um esforço assinalável, conseguimos ser instalados provisoriamente na praça do peixe, do antigo mercado (Edifício da Resinagem).
4. Algum tempo antes do início da intervenção no Edifício da Resinagem recebemos um ofício da CMMG, dando-nos 15 dias para retirar todo o material. É claro que despoletámos um processo de controvérsia, que levou o presidente da CMMG a propor-nos a utilização temporária das instalações do antigo quartel de GNR, que aceitámos. É onde neste momento guardamos todo o material do grupo, continuando a ensaiar na rua. Aliás, ensaiar na rua não é para nós um problema. Problemático é ensaiar na rua quando a meteorologia é adversa ou quando temos necessidade de ensaiar o espetáculo que está preparado para palco (naturalmente que é necessário conhecer a vida deste grupo para entender do que falamos).
5. Apresentámos na altura uma proposta para instalação do projeto num pavilhão desocupado no Parque Municipal de Exposições. A utilização desse espaço, conforme as ideias que tínhamos, poderia potenciar uma intervenção de novo tipo na área das artes. Por motivos que desconhecemos (ou não), o espaço não nos foi concedido…
6. O presidente da CMMG propôs-nos as antigas instalações do Clube de Ténis no Parque Mártires do Colonialismo, tendo-nos mostrado um esboço para obras de requalificação. Embora não sendo para nós o espaço ideal, sempre pautámos a nossa intervenção por uma postura cooperante, no sentido da resolução deste problema. Fizemos diversas propostas de alteração. Não voltámos a ver o esboço na sua versão final, nem qualquer projeto de arquitetura. Obtivemos, no início de 2012, o compromisso do vice-presidente da CMMG da conclusão das obras até ao verão de 2012.
7. Até hoje não voltámos a ter qualquer contacto com o assunto. No entanto, estranhamos que não haja notícias sobre o projeto de arquitetura e sobre a sua aprovação, e não compreendemos como é que a elaboração dos projetos de especialidade podem ser tão demorados… É claro que quem tenha algum conhecimento técnico sobre estas matérias, não pode aceitar esta explicação!
 
Em resumo, as instalações no Parque podem ser uma solução. Não são, no entanto, a melhor solução! E uma das primeiras propostas que apresentámos foi, de facto, a das ruinas por trás da biblioteca. Há uns anos atrás, levámos ao local alguns autarcas.
 

In: Região de Leiria - 2013.11.28
 
 
 
Nossa proposta de alterações ao esboço apresentado pela CMMG
(não obtivemos notícias sobre o desenvolvimento do processo)
 
 

 

3 comentários:

L&L disse...

Se eu fosse presidente da CMMG obviamente não deixaria esta situação ter percorridos todos os contornos difíceis que tem até hoje ultrapassado com muitas dificuldades , e acima de tudo com um alto nível de desinteresse por parte das entidades que "supostamente" deveriam cuidar e ser os principais interessados, uma vez que o grupo leva o nome da cidade e do pais a outros cantinhos do mundo.
Mas como nesta cidade vivemos de "SES" e é uma miséria. QUEM QUER ARRANJA MANEIRA E ESFORÇA-SE QUEM NÃO QUER ARRANJA DESCULPAS...é o que acontece desculpas e desculpas e desculpas...

Anónimo disse...

Armando Constâncio: Para resolver problemas de visão como a miopia ou o estigmatismo, chegam uns bons óculos. (os dos chineses também servem).
Para se ter VISÃO ESTRATÉGICA a exigência sobe de nível, porque é preciso inteligência.
Este grupo notável de jovens, pode desempenhar um papel importante na animação do nosso Centro Tradicional, complementado por outros grupos, ligados à música e à animação de rua.
Atirá-los para o Parque Mártires do Colonialismo é o mesmo que os varrer para debaixo do tapete.

Anónimo disse...

Caro A Constâncio. Fico surpreso por o Parque Martires do Colonialismo ser considerado tapete do dito centro tradicional.
Deve ser dos meus óculos comprados no Cadime, ou então da vontade de sobre tudo ter opinião sempre veiculada com ares de superioridade.
Enxergue-se homem que apesar de alguma visão não é nenhuma sumidade e de asneiras estratégicas está bem servido.