quinta-feira, 12 de setembro de 2013

O papel catalisador do "fenómeno eleitoral"

O “fenómeno eleitoral” está a ser utilizado como catalisador do “centro histórico” da Marinha Grande. É aliás um “fenómeno sazonal” e ataca por todo o lado… Especialmente em locais onde durante quatro anos nada se fez e agora é mandar pazadas de areia para a calçada e para os olhos da malta!
Não! O “centro histórico” não foi abandonado pelas pessoas! Elas é que só vão ao centro quando alguma coisa as obriga ou atrai. Neste caso, vão lá trabalhar!
Em tempos fiz um conjunto de propostas para animar e dinamizar o centro. Parte delas (a maior parte) deverão competir ao município. Mas também aos lojistas e proprietários.
Realização de feiras temáticas; festivais itinerantes (de músicas, danças e artes) entre as praças do centro; artesãos no edifício da resinagem (e nas ruas) que, mediante certas obrigações de exposição, fabrico e transformação, pudessem estar isentos de pagamento ou pagassem apenas rendas simbólicas; e mais…
Hoje de manhã, quando me dirigia ao “sítio dos tambores” para preparar alguns materiais, tive dificuldade em conseguir movimentar-me. Como eu tenho saudades do mercado a funcional naquele local! Como tenho saudades de ver gente ali a conversar e a frequentar os cafés… Como em tão poucos anos aquele fervilhar virou deserto! E por culpa de quê e de quem…
 



 

1 comentário:

bruno disse...

Sempre disse que o centro da marinha só existia por causa do mercado.. penso que se não voltar para lá, façam o que fizerem o centro nunca vai ser o que já foi..