Parece estar claro que o
futuro Executivo Municipal da Marinha Grande (2+2+1+1+1), terá em permanência apenas dois dos
seus membros: o presidente e o vice-presidente. O staff do presidente (chefe de
gabinete, adjunto e secretária), independentemente de todas as opiniões e estranhezas
que, quem quiser, possa manifestar, resultam da escolha pessoal e legítima do
presidente (ou de alguém por ele). Será certamente esse staff a fazer o papel
de “vereador a tempo inteiro” para grande parte dos pelouros. Ou seja, no
papel, presidente e vice-presidente vão ter, cada um, uma carrada de pelouros,
mas na prática, quem vai “mexer os cordéis” (onde é que eu já ouvi isto?) será
o staff pessoal do presidente. É uma forma estranha de conceber a coisa pública.
“E o povo pá?” Aqueles que deram o seu voto a uns e a outros, que conclusões poderão
retirar de tudo isto?
Considerando-me eu um cidadão
mais ou menos bem informado, devo confessar que não tenho qualquer informação
acerca do que se tem passado nas negociações entre os partidos e “movimentos”.
Como eu, creio, a generalidade dos cidadãos, estejam eles mais ou menos
próximos dos partidos políticos ou dos “movimentos”. Todo este quadro configura
mais uma contribuição para aprofundar o fosso entre o cidadão e a participação
política responsável e às vezes empenhada.
Alguém
dirá que “não é p´ra todos”. Há os que decidem e há os que que são empurrados
apenas para obedecer e bater palmas. Decididamente, não são estas as minhas conceções.
Nem sociais, nem ideológicas. Por isso não estou em alguns sítios, mas estou
noutros! Mas nos sítios onde estou, nunca estarei entorpecido nem embriagado!
Aliás é o que peço a todos, estejam onde estiverem: que nunca estejam cegos, surdos
e mudos! Porque assim, vamos pior que ontem e sem rumo para amanhã.
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