Já sabemos quem é o
presidente. Calculamos saber que o vice-presidente cessante será reconduzido. É
preciso mais um vereador a tempo inteiro, ou mesmo dois (caso seja proposto à
Assembleia Municipal e esta aprove).
Calculamos que anda por aí
muita conversa de bastidores, muito encontro formal e/ou informal sobre a
composição do executivo camarário, a presidência da assembleia municipal e os
executivos das juntas de freguesia. Resta-nos saber, dentro das infinitas
combinações possíveis, qual vai ser a solução… final!
Uma “certa lógica” ditaria
que, se as duas principais forças políticas se juntassem (PS+CDU), poderia
haver alguma garantia de estabilidade. Mas… será possível conciliar vontades
entre duas forças que tradicionalmente se concorrem? Será espetável que dois
projetos políticos não coincidentes (sobretudo a nível nacional) possam
governar o concelho em harmonia? Quererão essas forças encontrar um
entendimento?
Quaisquer outras combinações
seriam incomparavelmente mais fracas. Os movimentos “independentes” que
concorreram e elegeram, não têm a estrutura, a coesão e a perspetiva de
continuidade claramente definidas. Essas forças contam muito mais com elementos/eleitos
de “per si”, do que com uma filosofia e uma ideia que dê consistência a um
projeto.
Afigura-se-me que o mais
provável é esperarmos a formação de um executivo que não terá longevidade assinalável
(dois anos?), seguido de novo ato eleitoral, ao qual algum dos movimentos “independentes”
não se vá recandidatar, porque se desfez, regressando parte dos seus membros às
famílias políticas de origem…
Além disso, na vida interna
dos dois maiores partidos, assistiremos inevitavelmente a desenvolvimentos baseados
no estudo dos resultados e em algum elemento de “susto”. Esses desenvolvimentos
internos, serão distintos nos dois partidos, tal como diferentes são as
matrizes ideológicas de cada um.
E
agora?
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