sexta-feira, 4 de outubro de 2013

Marinha Grande: 2+2+1+1+1

Já sabemos quem é o presidente. Calculamos saber que o vice-presidente cessante será reconduzido. É preciso mais um vereador a tempo inteiro, ou mesmo dois (caso seja proposto à Assembleia Municipal e esta aprove).
Calculamos que anda por aí muita conversa de bastidores, muito encontro formal e/ou informal sobre a composição do executivo camarário, a presidência da assembleia municipal e os executivos das juntas de freguesia. Resta-nos saber, dentro das infinitas combinações possíveis, qual vai ser a solução… final!
Uma “certa lógica” ditaria que, se as duas principais forças políticas se juntassem (PS+CDU), poderia haver alguma garantia de estabilidade. Mas… será possível conciliar vontades entre duas forças que tradicionalmente se concorrem? Será espetável que dois projetos políticos não coincidentes (sobretudo a nível nacional) possam governar o concelho em harmonia? Quererão essas forças encontrar um entendimento?
Quaisquer outras combinações seriam incomparavelmente mais fracas. Os movimentos “independentes” que concorreram e elegeram, não têm a estrutura, a coesão e a perspetiva de continuidade claramente definidas. Essas forças contam muito mais com elementos/eleitos de “per si”, do que com uma filosofia e uma ideia que dê consistência a um projeto.
Afigura-se-me que o mais provável é esperarmos a formação de um executivo que não terá longevidade assinalável (dois anos?), seguido de novo ato eleitoral, ao qual algum dos movimentos “independentes” não se vá recandidatar, porque se desfez, regressando parte dos seus membros às famílias políticas de origem…
Além disso, na vida interna dos dois maiores partidos, assistiremos inevitavelmente a desenvolvimentos baseados no estudo dos resultados e em algum elemento de “susto”. Esses desenvolvimentos internos, serão distintos nos dois partidos, tal como diferentes são as matrizes ideológicas de cada um.
E agora?
 
 

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