Luís Carlos Prestes, o “Cavaleiro
da Esperança”, é uma figura incontornável da história do Brasil e do mundo.
Revolucionário destemido, foi durante longos anos secretário-geral do PCB. Tenho
orgulho em poder dizer que o encontrei em Sófia, na Bulgária, no ano de 1977 e
de lhe ter oferecido, em nome da Organização dos Estudantes Portugueses, os Desenhos da Prisão de Álvaro Cunhal. As
suas palavras foram de um profundo respeito pela luta do povo português e pelo
nosso papel enquanto estudantes naquele país socialista, para nos formarmos e
nos integrarmos na vida do nosso povo.
Como comunista, teve um
percurso exemplar na luta do seu povo, por vezes com alguns sobressaltos. Como
bem diz Miguel Urbano Rodrigues, “acontece
que, por humanos, não há revolucionários perfeitos e Prestes não foi exceção.”
Com as devidas diferenças, não
posso deixar de evocar a memória do meu camarada já falecido Joaquim Carreira.
Ele também um revolucionário, imperfeito, como todos os humanos. Mas que
desempenhou um papel de mestre para toda uma geração, que é a minha.
Parte
da vida e da luta de Luís Carlos Prestes é agora transcrita para uma obra, da
autoria de sua filha, sobre a qual nos fala Miguel Urbano Rodrigues aqui.
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