sexta-feira, 5 de outubro de 2012

No “5 de Outubro” bandeira içada ao contrário: o país está dominado pelo inimigo!

As cerimónias do 5 de Outubro começaram, esta sexta-feira de manhã, com o içar da bandeira pelo Presidente da República, Cavaco Silva, e o presidente da Câmara de Lisboa, António Costa. Mas… a bandeira estava ao contrário!
Tudo o que diz respeito à bandeira nacional tem um simbolismo e hasteá-la ao contrário não foge à regra. Em tempos, durante as grandes guerras, as bandeiras hasteadas ao contrário eram sinal de que o local estava dominado pelo inimigo, enviando um pedido de socorro. Trata-se de um sinal reconhecido ao nível internacional.
Em 2009, um programa de televisão mostrava uma imagem da bandeira nacional invertida, o que causou uma grande celeuma entre a classe política e originou mesmo um comunicado de Belém, onde se lia:
"A bandeira nacional é símbolo da soberania da República, da independência, da unidade e integridade de Portugal é a adotada pela República instaurada pela Revolução de 5 de Outubro de 1910",
O artigo 332º do Código Penal, que pune com pena de prisão até dois anos ou com pena de multa até 240 dias "quem publicamente, por palavras, gestos ou divulgação de escrito, ou por outro meio de comunicação com o público, ultrajar a República, a bandeira ou o hino nacionais, as armas ou emblemas da soberania portuguesa".
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Este ano, pela primeira vez desde 1910, as cerimónias não se realizaram em frente à Câmara Municipal de Lisboa. O Presidente da República Cavaco Silva escondeu-se do povo e foi comemorar à porta fecha, na Praça da Galé. O que ele teve foi medo de fazer o seu discurso à frente do povo!
E disse: “ O nosso sacrifício tem de ter um propósito e o país uma linha de rumo.” Porque não se sacrifica ele, o governo e as classes que os apoiam? E porque não segue “a linha de rumo” que milhares de portugueses lhe apontaram nas recentes manifestações do dia 15 e 29 de setembro, para não falar de outras lutas?
 
 

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