A Implantação da República Portuguesa foi
o resultado de um golpe de estado organizado pelo Partido Republicano Português que, no dia 5 de outubro
de 1910,
destituiu a monarquia constitucional e
implantou um regime republicano em Portugal.
A subjugação do país aos interesses coloniais
britânicos[1],
os gastos da família real[2],
o poder da igreja, a instabilidade política e social, o sistema de
alternância de dois partidos no poder (os progressistas e os regeneradores), a ditadura de João Franco[3],
a aparente incapacidade de acompanhar a evolução dos tempos e se adaptar à
modernidade — tudo contribuiu para um inexorável processo de erosão da monarquia[4]
portuguesa do qual os defensores da república,
particularmente o Partido Republicano, souberam tirar o melhor proveito[5].
Por contraponto, o partido republicano apresentava-se como o único que tinha um
programa capaz de devolver ao país o prestígio perdido e colocar Portugal na
senda do progresso.[6]
Após a relutância do exército em combater os cerca
de dois mil soldados e marinheiros revoltosos entre 3 e 4 de outubro de 1910, a
República foi proclamada às 9 horas da manhã do dia seguinte da varanda dos Paços do Concelho de Lisboa[7].
Após a revolução, um governo provisório
chefiado por Teófilo Braga dirigiu os destinos do país até à
aprovação da Constituição de 1911 que
deu início à Primeira República.[8]
Entre outras mudanças, com a implantação da república, foram substituídos os símbolos nacionais: o hino nacional
e a bandeira[9][10].
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Sobre a República, ver também:
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