O PS (não digo partido socialista)
faz de conta que está na oposição. Sendo um partido com uma base de apoio
popular, tem uma prática política e uma ação governativa à direita. É um dos
três partidos da troika nacional. Um dos partidos responsáveis pelo estado a
que as coisas chegaram.
“Das forças que há mais de
trinta e seis anos vêm esmagando Portugal e os portugueses, outra coisa não há
a esperar que não seja a continuação da prática desenfreada de malfeitorias,
com o desemprego e a exploração crescentes; aumentando e alargando as
injustiças sociais; espalhando a pobreza, a miséria e a fome.
Tudo
isto confirma a necessidade imperiosa de concretizar o objetivo de pôr termo a
esta política antipatriótica e de direita – política de desastre nacional ao
serviço dos interesses dos grandes grupos económicos e financeiros nacionais e
internacionais – substituindo-a por uma política patriótica e de esquerda, ao
serviço dos interesses dos trabalhadores, do povo e do País.”
A nível autárquico, o mesmo PS
brinda-nos uma gestão “gêmea” da sua postura nacional. No governo, no “oposição”
ou na autarquia, a postura incompetente e neoliberal é a mesma. Só muda o lugar
onde faz o ninho.
É caso
para podermos afirmar com segurança que, no exercício político, o PS é um zero à esquerda!
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