quinta-feira, 25 de outubro de 2012

O Grupo Lusófona está à pega com o Ministro da Educação...

Afinal parece mesmo que “há gato”! O Grupo Lusófona, cujo administrador é um tal Professor Doutor (?) Damásio, vai ter de explicar melhor a atribuição de algumas licenciaturas… Parece ser grave o que se tem passado e já não é a primeira vez que o Grupo é chamado à pedra por estruturas oficiais.
O Grupo é proprietário do ISDOM, na Marinha Grande, instituição muito importante como recurso aos habitantes da M. Grande e arredores que queiram continuar a valorizar-se. Mas estes cidadãos correm o risco de estar a pagar propinas numa instituição que parece não cuidar de oferecer serviços com a qualidade que seria exigível!
 
Deixo-vos uma notícia do EXPRESSO de 2012.10.15:
 
Lusófona obrigada a reavaliar licenciatura de Relvas
Ministério da Educação dá dois meses à Universidade para reanalisar todos os processos de creditação profissional. As licenciaturas atribuídas por esta via poderão ser anuladas.
Joana Pereira Bastos
O ministro da Educação e Ciência, Nuno Crato, ordenou hoje à Universidade Lusófona de Humanidades e Tecnologias (ULHT) que reavalie, no prazo de 60 dias, todas as licenciaturas atribuídas com recurso à creditação da experiência profissional, podendo as mesmas vir a ser declaradas nulas. Na sequência da auditoria realizada pela Inspeção Geral da Educação à Universidade Lusófona, iniciada em julho após a polémica em torno da licenciatura de Miguel Relvas e concluída esta semana, o ministro fez uma advertência formal à instituição, considerando que esta não cumpriu os procedimentos legais de creditação profissional.
"No prazo de 60 dias, a ULHT deverá reanalisar todos os processos de creditação de competências profissionais (...) No caso de não haver fundamentação suficiente para a creditação profissional ou inexistindo registo de conclusão de unidades curriculares, deve a ULHT disso extrair todas as consequências legais, incluindo a possível declaração de nulidade" das licenciaturas atribuídas, refere o despacho do ministro da Educação, hoje divulgado. Em causa está a atribuição, pela Lusófona, do grau de licenciatura a 89 alunos, a quem a universidade concedeu entre 120 e 160 créditos - número suficiente para concluir um curso em apenas um ano - por via do reconhecimento da experiência profissional. A licenciatura do ministro dos Assuntos Parlamentares, Miguel Relvas, é um dos casos que terá de ser agora reavaliado. Em 2006/07, Relvas obteve a licenciatura de Ciência Política e Relações Internacionais na Lusófona, tendo de fazer apenas quatro das 36 cadeiras do curso. Nas restantes acabou por ter equivalência devido aos cargos que antes tinha exercido. Já em 2009 a Inspecção-Geral de Educação tinha apontado falhas ao sistema de creditação profissional da Lusófona e feito recomendações que não foram, no entanto, cumpridas pela instituição, o que lhe valeu agora uma advertência formal por parte do ministro Nuno Crato. "É manifesta a necessidade de alterar urgentemente todos os procedimentos" de creditação profissional da Lusófona, refere o despacho do Ministério da Educação, adiantando que se "exige maior transparência" nestes processos.

No despacho, o ministro reafirma ainda a intenção de alterar a legislação atualmente em vigor para impor limites ao número de créditos que podem ser atribuídos por via do reconhecimento da experiência profissional.
Os responsáveis da Lusófona recusam, para já, fazer qualquer comentário.
 
 

 
 
 

1 comentário:

Anónimo disse...

Agora imagine-se o ensino que é dado quando professores lá são os mesmos que lá tiraram as licenciaturas! É só conhecimento!!!